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1. ASPECTOS GERAIS

Ouro (Figura 1), elemento químico de símbolo Au, ocorre sob a forma de metal de cor amarela, denso e brilhante, de dureza 2,5 a 3, densidade entre 15 e 19,3 g/cm3, sendo membro do grupo 1B da tabela periódica dos elementos químicos, juntamente com a prata (Ag) e o cobre (Cu). Ocorre na natureza como um mineral do sistema cristalino isométrico. Foi um dos primeiros minerais usados nas culturas pré-históricas. Desde a antiguidade seus ornamentos estão entre os objetos metálicos mais conhecidos e cobiçados pela humanidade. Lascas de ouro foram achadas em cavernas do Paleolítico, datadas de mais de 42 mil anos atrás.

Figura 1. Fotos de ouro em veios de quartzo das minas Engenho d’Água e Catita, região do Quadrilátero Ferrífero.

Ouro é um excelente condutor de energia elétrica. Não oxida, corrói ou mancha. De fácil manuseio, pois é maleável e dúctil, faz liga com muitos metais e pode ser fundido. Usado como referência monetária desde os primórdios da civilização humana, mais da metade do ouro do mundo está na propriedade de governos e bancos. Seu preço varia diariamente, com cotação associada ao dólar americano. Comercialmente, considera-se uma onça troy (oz t) como unidade de medida, usada para medir a massa de ouro. Uma onça troy é igual a 31,1034768 g.

É raramente usado na forma praticamente pura (24 quilates, ou ouro 9999), por ser demasiadamente macio. Para fins de joalheria, o ouro é geralmente ligado a metais como cobre, prata ou níquel.

Em 2016, foram produzidas 3.100 t no mundo, sendo os principais países produtores: a China, 455 t (maior produtor nos últimos 10 anos); Austrália, 270 t; Rússia, 250 t; Estados Unidos da América, 209 t; Canadá, 170 t; Peru, 150 t; África do Sul, 140 t; México, 125 t; Indonésia, 100 t; Uzbequistão, 100 t; Gana, 90 t; e Brasil, 80 t (USGS 2017). Estima-se que cerca de 187.200 t de ouro já tenham sido produzidas ao longo de toda a história, com dois terços desde 1950.

Hough & Butt (2009) publicaram excelente volume cobrindo os mais diferentes aspectos acerca desse metal, desde sua geologia, tipos de jazidas, transporte, uso, cristalografia, biogeoquímica e nanotecnologia. De fácil leitura, é referência importante para complementar o conhecimento sobre ouro.

A mineração brasileira de ouro é antiga, com o início da corrida de ouro já nos anos de 1690, principalmente em terras do estado de Minas Gerais. O Brasil se destaca como um grande produtor no cenário mundial há vários séculos. Pouco depois da chegada dos portugueses ao Brasil, expedições (chamadas de entradas e bandeiras) buscavam metais preciosos e gemas pelo recém descoberto território. Pequenas quantidades do metal foram encontradas no final do século XVI, com melhores registros no século XVII. Com liderança na produção aurífera mundial nos séculos XVIII e XIX (quando o País produziu até 8 t de ouro por ano), o Brasil assim se manteve até o final do século XIX, avançando pelo século XX, com a maior parte da produção na época saindo de terras mineiras, principalmente da região do Quadrilátero Ferrífero (Figuras 3 e 4). O período entre 1983 e 1990 foi considerado o primeiro boom brasileiro da produção de ouro em tempos modernos. Em 1992, empresas de mineração atingiram um total de 40 t. Entre 1982 e 1999, o país tinha dez minas de ouro grandes (>20 t Au) e sete menores (3-8 t Au). Nesse período, 66% do ouro produzido era advindo de rochas do Arqueano, e 19% e 15% do Paleoproterozoico e Neoproterozoico, respectivamente (Lobato et al. 2016, Thorman et al. 2001). Do início a meados dos anos 2000, o segundo boom de ouro iniciou-se com aumento da produção, em parte devido à abertura de novas minas, como por exemplo Chapada (Goiás-GO), Lamego e Turmalina (ambas em Minas Gerais – MG), e Mamão (Pará – PA).

1.1. Aplicações

As principais aplicações do ouro são em joalheria, finanças e investimento, eletrônica e computadores, medicina e odontologia, indústria aeroespacial e na fabricação de medalhas e prêmios.

Em joalheria, o ouro é geralmente empregado em liga com a prata e cobre (ouro amarelo), com níquel (ouro branco), paládio ou platina. Por causa de suas propriedades de beleza e duração, uma joia é a maneira mais comum em que o ouro chega aos consumidores, e tem sido um uso primário para o metal em várias culturas e civilizações.

Fios com ouro têm aplicação na indústria de computadores, rádios digitais, sistemas de micro-ondas, sistemas de telefonia, lançadores de foguetes, e em equipamentos de difícil reparo, como sob a água e no espaço.

Por favorecer a proteção contra os raios solares, pode ser adicionado a filmes transparentes de janelas e na fabricação de vidros especiais. Película de ouro pode ser usada na superfície interna e externa de prédios por sua resistência à corrosão. Ainda é aplicado sobre roupas e naves espaciais para reduzir calor e brilho. Na medicina é utilizado no tratamento de dentes, artrite e outras doenças. Equipamentos com tecnologia Laser, na indústria em geral e na medicina, fazem uso de refletores com película de ouro (Geoscience News and Information – Geology.com, World Gold Council 2017).

2. GEOLOGIA

2.1. Tipos de Depósitos de Ouro

Ouro é produzido em todas as regiões do mundo, exceto na Antártica. Em depósitos econômicos, sua concentração varia de ~1 a 100 ppm, ou acima disso nos tipos bonanza (epitermais de ouro-prata), em comparação com a média crustal de ~1,3 ppb. Grande variedade de elementos pode estar associada, incluindo La, Ce, U, V, Cr, Mo, W, Fe, Co, Ni, Pd, Pt, Cu, Ag, Zn, Hg, B, Tl, C, Si, Pb, As, Sb, Bi, S, Se, Te. A associação mineralógica mais comum é com quartzo, mas também ocorrem carbonatos, feldspatos, sulfetos e óxidos de ferro, sulfetos de metais base, arsenetos de Fe ± Co ± Ni, silicatos de Fe ± Mg ± Ca ± V ± Cr, além de carbono em matéria carbonosa ou grafita (Hough & Butt 2009).

De forma muito genérica, há três classes principais de depósitos, sendo as mesmas em: veios e/ou brechas hidrotermais, comumente com quartzo, alojados em rochas metamórficas, ígneas e sedimentares; sulfetos maciços vulcano-exalativos; e concentrações do tipo placer, consolidados ou não. Ouro ainda está presente em depósitos metamórficos de contato (e.g., skarns), e em sistemas epitermais rasos. Ouro em geral ocorre disseminado em minerais de ganga (principalmente quartzo) e sulfetos (pirita especialmente), em grãos redondos, plaquetas ou pepitas em placeres. Nesses últimos, como está na forma de ouro livre, é facilmente separado com uso de bateia, em função de sua alta densidade. Ouro também ocorre na forma de electrum, liga natural ouro-prata. Ouro paladiado ainda está presente em alguns tipos de jazidas.

Os depósitos de ouro podem ser subdivididos em seis tipos principais (e.g., Robert et al. 2007), representados de forma esquemática na Figura 2 (e.g., Hough & Butt 2009; Ridley 2013; Goldfarb & Groves 2015).

Figura 2. Ambientes tectônicos de depósitos auríferos. Os orogênicos podem se localizar em cinturões acrescionários deformados, adjacentes a arcos magmáticos continentais, em regiões de ante-arco e retro-arco de margens continentais ativas, assim como ao longo de margens cisalhadas de batólitos de arco. Escalas verticais e horizontais estão exageradas indicando a posição espacial dos depósitos relativamente à profundidade de formação (reproduzido de Goldfarb & Groves 2015).

(1) Orogênicos (segundo definição de Groves et al. 1998), também conhecidos como depósitos auríferos em terrenos metamórficos, estão em sequências metavulcano-sedimentares, incluindo greenstone belts. É o tipo de depósito de ouro mais comum, tanto no espaço como no tempo, sendo do tipo gold-only, onde apenas prata associada em geral na relação 5:1 (Au:Ag). Formaram-se por mais de 3 Ba na história terrestre, ocorrendo desde o Pré-cambriano, em especial no Arqueano e Paleoproterozoico, até os cinturões orogênicos fanerozoicos (Figura 3).

Figura 3. Períodos de formação dos depósitos de ouro orogênicos vs. períodos de evolução crustal (reproduzido e modificado de Groves et al. 2005). A. Distribuição das grandes províncias auríferas orogênicas no tempo. B. Evolução no tempo da crosta continental; eixo y mostra crescimento crustal relativo. Largura das barras em (A) função das incertezas nas idades de mineralização, e (B) ilustra períodos principais de evolução crustal. Indicações de 50 e 25% referem-se a percentagens aproximadas de crescimento da crosta registrado no final do Arqueano e meados-ao final do Paleoproterozoico, respectivamente.

(4i) Ouro de substituição em rochas sedimentares. Também conhecidos como depósitos do tipo Carlin-type, são de grande importância econômica no estado de Nevada (EUA) e na China, onde ouro invisível associa-se a pirita arsênica.

(4ii) Sulfetos maciços vulcanogênicos de ouro. Os depósitos tipo volcanic-hosted massive sulphidesVHMS são relacionados a processos hidrotermais vulcânicos no assoalho oceânico.

(4iii) Paleoplaceres. Depósitos de ouro-urânio associam-se a metaconglomerados do fim do Arqueano, como reservas extraordinárias na bacia de Witwatersrand África do Sul, tendo sido responsável por cerca de 45% de toda a produção de ouro do mundo. Sequências semelhantes do Paleoproterozoico também contêm depósitos semelhantes em outras partes do mundo.

2.2. Ouro em Minas Gerais

Minas Gerais é um dos principais produtores de ouro do Brasil (Figura 4). Prevalecem, na Tabela 1, as jazidas do tipo orogênico (revisão em Goldfarb & Groves 2015), que de fato constituem o maior número de jazidas, minas e ocorrências em todo o estado. Acham-se localizadas na Figura 5, com somatório de minério lavrado e/ou de recursos/reservas mostrado no gráfico da Figura 6. A maioria localiza-se na região do Quadrilátero Ferrífero (Figura 7), para o qual maior detalhamento é apresentado. Lobato et al. (2016) e Thorman et al. (2001) apresentam sínteses sobre o histórico da exploração aurífera brasileira, com destaque para Minas Gerais em Thorman et al. (2001).

Figura 4. Principais ocorrências de ouro no estado de Minas Gerais. A numeração se refere aos itens da Tabela 1. Mapa geológico modificado de Pinto & Silva 2014.

Tabela 1. Principais ocorrências de ouro no estado de Minas Gerais (localizadas nos mapas da Figura 4).

Toponímia Município Latitude Longitude Status Econômico Situação
1 Morro Velho Nova Lima/Raposos -43,853628 -19,974862 Mina Paralisada
2 Raposos Raposos -43,823268 -19,969034 Mina Paralisada
3 São Bento Santa Bárbara -43,476157 -19,974909 Mina Paralisada
4 Córrego do Sítio Santa Bárbara -43,501148 -20,015581 Mina Ativa
5 Bicalho Raposos -43,822972 -20,020831 Mina Paralisada
6 Faria Nova Lima -43,832061 -20,023278 Mina Paralisada
7 Bela Fama Nova Lima -43,833225 -20,000648 Mina Paralisada
8 Cuiabá Sabará -43,745483 -19,865782 Mina Ativa
9 Lamego Sabará -43,767704 -19,910119 Mina Ativa
10 Morro da Glória Nova Lima -43,828089 -20,037895 Mina Paralisada
11 Pary Santa Bárbara -43,300915 -19,960985 Mina Paralisada
12 Engenho d´Água Rio Acima -43,795529 -20,059291 Mina Paralisada
13 Pilar-Brumal Santa Bárbara -43,446219 -19,986099 Mina Ativa
14 Roça Grande Caeté -43,635925 -19,953222 Mina Paralisada
15 Paciência-Santa Isabel Itabirito -43,688744 -20,201298 Mina Paralisada
16 Rio de Peixe Rio Acima -43,837458 -20,135762 Mina Paralisada
17 Catita Caeté -43,668875 -19,914280 Mina Paralisada
18 Turmalina Conceição do Pará -44,877974 -19,743541 Mina Ativa
19 Faina Conceição do Pará -44,888902 -19,731578 Mina Paralisada
20 Juca Vieira Caeté -43,669062 -19,927212 Mina Paralisada
21 Luzia da Mota Raposos -43,795016 -20,002735 Escavações Históricas Inativo
22 Descoberto de Cuiabá Sabará -43,731288 -19,848950 Mina Paralisada
23 São Sebastião Onça de Pitangui -44,676283 -19,732135
24 Congonhas Congonhas / Ouro Branco / Conselheiro Lafaiete -43,810314 -20,525814 Escavações Históricas Inativo
25 Ouro Preto Ouro Preto -43,490884 -20,383497 Escavações Históricas Inativo
26 Passagem de Mariana Mariana -43,439081 -20,389609 Mina Paralisada
27 Santana Mariana -43,433140 -20,354782 Mina Paralisada
28 Maquiné Del Rey Mariana -43,417896 -20,341050 Mina Paralisada
29 Gongo Sôco Barão de Cocais -43,595030 -19,958385 Mina Não explotado
30 Itabira Itabira -43,224764 -19,599108 Mina Não explotado
31 Cata Preta Mariana -43,417655 -20,178371 Escavações Históricas Inativo
32 Cata Branca Itabirito -43,844860 -20,217188 Escavações Históricas Inativo
33 Ouro Fino Itabirito -43,644352 -20,177480 Mina Paralisada
34 Palmital Itabirito -43,664986 -20,120730 Mina Paralisada
35 Serra de Tiradentes Tiradentes / Prados / Coronel Xavier Chaves -44,141648 -21,063167 Escavações Históricas Inativo
36 Serra do Lenheiro São João Del Rey -44,278755 -21,133417 Escavações Históricas Inativo
37 Lagoa Dourada Lagoa Dourada -44,082178 -20,918939 Escavações Históricas Inativo
38 Campanha Campanha -45,431945 -21,825113 Escavações Históricas Inativo
39 São Gonçalo do Sapucaí São Gonçalo do Sapucaí -45,613033 -21,897135 Escavações Históricas Inativo
40 Diamantina Diamantina -43,622002 -18,243285 Escavações Históricas Inativo
41 Minas Novas Minas Novas / Chapada do Norte -42,587071 -17,216357 Escavações Históricas Inativo
42 Paracatu Paracatu -46,885317 -17,196900 Mina Ativa
43 Riacho dos Machados Riacho dos Machados / Porteirinha -43,138569 -16,059123 Mina Ativa
44 Mombuca Itambé do Mato Dentro -43,342960 -19,429605
45 Candonga Guanhães -42,941820 -18,870728 Escavações Históricas Inativo
46 Capitão Felizardo Gouveia -43,773171 -18,674260 Escavações Históricas Inativo
47 Serro Serro -43,398161 -18,602110 Escavações Históricas Inativo
48 Morro do Pilar Morro do Pilar -43,387409 -19,221357 Escavações Históricas Inativo

Figura 5. Mapa esquemático das eras e períodos geológicos do estado de Minas Gerais, indicando a localização das minas, depósitos e escavações listados na Tabela 1. O retângulo em destaque é para a região do Quadrilátero Ferrífero e arredores, detalhado na Figura 7. Base utilizada: mapa geológico (Pinto & Silva 2014) sobre modelo digital de terreno desenvolvido pelo SRTM-NASA (USGS 2015).

Figura 6. Gráfico de setores que reproduz lista de 17 minas, depósitos e escavações contidas na Tabela 1, localizados nos mapas das Figuras 5 e 7, indicando o total de toneladas de minério lavrado ou de recursos e reservas (Goldfarb & Groves 2015).

Figura 7. Mapa geológico simplificado da região do Quadrilátero Ferrífero e arredores (retângulo da Figura 5), com base em Dorr (1969) e modificações do Projeto Rio das Velhas (Zucchetti & Baltazar 1996), além de adaptações dos autores. Minas, depósitos e escavações listados na Tabela 1 estão localizados nesse mapa. Base utilizada: mapa geológico do estado de Minas Gerais (Pinto & Silva 2014) sobre modelo digital de terreno desenvolvido pelo SRTM-NASA (USGS 2015).

2.3. Quadrilátero Ferrífero e Arredores

A região é uma das mais importantes províncias deste metal, e a maior em depósitos hospedados em formações ferríferas bandadas-FFB de idade arqueana do país.

O Quadrilátero Ferrífero localiza-se na extremidade sudeste do Cráton do São Francisco (Almeida 1967, Heilbron et al. 2017), e é subdividido em três unidades geológicas principais (Dorr 1969): 1) o embasamento cristalino; 2) as sequências arqueanas tipo greenstone belt, englobadas no Supergrupo Rio das Velhas; e 3) as rochas supracrustais metassedimentares do Paleoproterozoico, especialmente o Supergrupo Minas.

O conhecimento geológico detalhado e sistemático do Quadrilátero Ferrífero ganha fôlego em 1944, quando o Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM) e o United States Geological Survey (USGS) elaboraram o primeiro esboço de um Acordo Intergovernamental. Conduzido no pós-guerra, durou até 1962, gerando uma série de trabalhos ao longo deste período e mesmo um pouco para além.

Os trabalhos envolveram extenso levantamento aerofotogramétrico, gerando minuciosos mapas topográficos, e levantamento sistemático e inédito de cartas em grande escala na região. O levantamento geológico de campo produziu numerosos dados e informações sobre a origem, distribuição, estrutura e relações de contato entre as diversas unidades geológicas, tanto no Quadrilátero Ferrífero como nos seus arredores. Ênfase maior foi dada às unidades proterozoicas hospedeiras de mineralizações de ferro e manganês, isto é, ao Supergrupo Minas, devido ao esforço do pós-guerra.

Resultaram 35 quadrículas, em escala 1:25.000, e uma série de publicações sintetizadas posteriormente por Dorr (1969), com coluna estratigráfica, que apesar de algumas modificações, mantém-se relativamente atual, além de um mapa integrado em 1:150.000.

Apesar de outros esforços depois disso, foi mesmo entre 1992 e 1996, que se voltou a atenção para o detalhamento do greenstone belt arqueano Rio das Velhas, hospedeiro de inúmeros depósitos auríferos já conhecidos. O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) passam a executar o Projeto Rio das Velhas (Zucchetti & Baltazar 1996), com integração geológico-aerogeofísica, e que contou com um consórcio de diversas empresas de mineração privadas. O mapeamento do greenstone belt é realizado em escala 1:25.000, mais adequada aos trabalhos de prospecção, pesquisa mineral e geração de alvos em execução por diversos grupos empresariais na região, voltados à exploração aurífera. Foram mapeadas 27 quadrículas, sintetizadas em um mapa geológico em 1:100.000.

Como proposta informal, o greenstone belt (Grupos Nova Lima e Maquiné) passa a ser identificado em unidades litoestratigráficas, nomeadas pela CPRM. Essas foram então adaptadas para o conceito de litofácies vulcanossedimentares e sedimentares, caracterizadas também por suas relações estratigráficas (e.g., Baltazar & Zuchetti 2007).

Posteriormente, em esforço conjunto de colaboração financeira entre empresas de mineração privadas, a Agência para o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral Brasileira-ADIMB, e com coordenação na UFMG, foi concluído o Projeto Geologia do Quadrilátero Ferrífero – Integração e Correção Cartográfica em formato SIG (Lobato et al. 2005), que unificou os mapas do USGS (Supergrupo Minas) e do Projeto Rio das Velhas em uma só base cartográfica digital. O mesmo introduziu algumas modificações à geologia dos mapeamentos originais, principalmente em contatos geológicos. Eventuais trabalhos de campo e interpretações de imagem de satélite Landsat 7 auxiliaram as integrações necessárias. Inconsistências crono-estratigráficas foram resolvidas usando os melhores controles estratigráficos disponíveis (Baltazar & Pedreira 1996). Através do apoio da CODEMIG, esse trabalho é então disponibilizado ao público em geral também em 2005.

Todo esse esforço tem sido fundamental para os trabalhos de exploração aurífera no Quadrilátero Ferrífero, e mostra de forma inequívoca que a cartografia geológica de base é uma necessidade constante para todos os grupos empresariais que atuam nessa importante região produtora de ouro.

Historicamente, o Quadrilátero Ferrífero é responsável por cerca de 40% (>1000 t) do ouro produzido no Brasil (> 2300 t; Lobato et al. 2000, Vial et al. 2007c). Na base do greenstone belt Rio das Velhas (revisão em Baltazar & Zucchetti 2007), encontram-se os maiores e mais significativos depósitos e minas do Quadrilátero Ferrífero, no Grupo Nova Lima, incluindo os de classe mundial como Morro Velho (desativada) e Cuiabá (as duas maiores minas subterrâneas do país; vide artigos publicados no periódico Ore Geology Reviews em 2007, Baltazar & Zucchetti 2007, Galbiatti et al. 2007, Lobato et al. 2007, Vial et al. 2007a, Vial et al. 2007b, Vial et al. 2007c).

Além desses, ainda há Raposos, São Bento, Lamego, e os do Lineamento Córrego do Sítio e outros menores como Bicalho, Paciência, Pilar, entre outros (Figura 7) (e.g., Lobato et al. 2001, 2014, 2016, e referências). Datações U-Pb SHRIMP em monazita indicam idade de mineralização de 2672 ± 14 Ma em Morro Velho e Cuiabá (Lobato et al. 2007), enquanto em Lamego a idade é de 2387 ± 46 Ma (Martins et al. 2016).

Esses depósitos são do tipo orogênicos, associados a alteração hidrotermal controlada estruturalmente, dominada por silicificação e sulfetação, com formação de quantidades variadas de carbonatos e mica branca, além de alguma albita, rutilo e outros acessórios.

Na extensão NW do Quadrilátero Ferrífero, em direção ao município de Pitangui, estão localizadas as minas Faina e Turmalina (e.g., Tassinari et al. 2015) em rochas correlacionadas ao greenstone belt Rio das Velhas (e.g., Soares et al. 2017), além do depósito São Sebastião da Jaguara (El-Rassi & Vos 2014, Brando Soares et al. 2017), ambas hospedadas em FFB.

Ao sul do Quadrilátero Ferrífero, a leste de Conselheiro Lafaiete, há também mineralizações orogênicas em associação com o Lineamento Congonhas. São rochas metavulcano-sedimentares do Cinturão Congonhas-Itaverava, entendidas como de idade paleoproterozoica (e.g., Corrêa Neto et al. 2011).

O Supergrupo Minas (cf. Renger et al. 1994) inclui uma sucessão plataformal paleoproterozoica que detém três grupos de jazidas auríferas no Quadrilátero Ferrífero. Um deles é representado por extensa faixa mineralizada, situada a sudeste do Quadrilátero Ferrífero, ocorrendo por mais de 25 km desde Ouro Preto até Santa Rita Durão. Essa faixa inclui as diversas minas abandonadas ou paralisadas que formam o Distrito de Mariana (e.g., Vial et al. 2007a). As mais importantes são Passagem de Mariana e Santana (Vial et al. 2007b). Considerados do tipo orogênico, esses depósitos auríferos formam corpos de minério na base de itabiritos da Formação Cauê, em contato com quartzo-carbonato-biotita-sericita xisto e com fatias tectônicas do Grupo Nova Lima. Os depósitos de ouro são veios de quartzo, carbonato (ankerita), turmalina, sericita e sulfetos, estruturalmente controlados.

O segundo grupo de jazidas do Supergrupo Minas é representado por uma extensa faixa mineralizada com diversas minas abandonadas, situada na região leste do Quadrilátero Ferrífero, ocorrendo descontinuamente por mais de 60 km, desde Mariana até Itabira, incluindo Gongo Sôco. Essa faixa mineralizada faz parte de uma classe especial de depósito de ouro paladiado, denominado jacutinga, hospedado em itabiritos da Formação Cauê. Correspondem a corpos de minério de origem hidrotermal, estruturalmente controlados ao longo da margem leste do Quadrilátero Ferrífero (e.g., Galbiatti et al. 2007). São veios friáveis com ouro livre, comumente pepitas e agregados, intercrescidos com hematita especular, e elementos do grupo da platina (EGP). Considerados como de idade Cambriana (Cabral et al. 2015), os veios auríferos cortam a foliação dos itabiritos ou são paralelos a ela. Trabalho recente de Oliveira et al. (2017) descreve a possível origem dos fluidos com base em estudos de inclusões fluidas.

O terceiro grupo de mineralização aurífera do Supergrupo Minas é representado pelos metaconglomerados basais da Formação Moeda, os quais hospedam mineralização de ouro e urânio associados. Esses depósitos situam-se, principalmente, nos sinclinais Moeda, Gandarela e Ouro Fino, abrangendo uma área de 17.000 km2 (e.g., Minter 2006). As características sedimentológicas e de mineralização se assemelham aos conglomerados do tipo paleoplacers modificados (modified paleoplacers) da região de Witwatersrand (África do Sul), mas esses últimos são de idade arqueana enquanto a Formação Moeda é do início do Sideriano.

A gênese dos depósitos auríferos nos metaconglomerados Moeda é ainda controversa (Koglin et al. 2010). Pires (2005) levanta a hipótese de origem em parte hidrotermal, tendo o ouro sido precipitado em zonas de cisalhamento devido à matéria carbonosa e minerais ferromagnesianos. O autor mostra que o ouro ocorre em fraturas, na pirita arredondada, e associado a minerais metamórficos, como pirofilita e clorita, além de pirita esqueletal. Por outro lado, elementos-traço (Ni, Co, Mo, Cu) nos diversos tipos de pirita, do depósito de paleoplacers do sinclinal de Ouro Fino, apontam proveniência a partir de rochas máficas/ultramáficas, do GBRV, para a pirita detrítica maciça (e.g., Koglin et al. 2010). Esses autores também sugerem evento hidrotermal mais jovem, possivelmente Neoproterozoico, baseado em enriquecimento em boro nos quartzitos conglomeráticos.

2.4. Sul de Minas

As descrições que se seguem para ocorrências e jazidas do Sul e Oeste de Minas, e também da Faixa Araçuaí, podem ser todas englobadas dentro da classificação lode-gold, orogênico de Groves et al. (1998), abordada no item 2.1.

Em São Gonçalo do Sapucaí, sul do estado, rochas supracrustais proterozoicas do Grupo Andrelândia (e.g., Belém et al. 2011) têm mineralizações auríferas em zonas de cisalhamento junto ao Rio Sapucaí. Segundo Grossi Sad & Lobato (1991), as rochas hidrotermalizadas eram originalmente metavulcânicas. Ouro ocorre em veios de quartzo com pirita, em bandas biotíticas e disseminado nos gnaisses (Lobato & Pedrosa-Soares 1993).

Na região de São João del Rei, depósitos de ouro concentram-se nas serras do Lenheiro e São José (Karfunkel et al. 1984). Constituem enxames localizados de veios de quartzo com sulfetos, pirita dominante, em quartzitos da Formação Tiradentes do Grupo São João del Rei.

Em Lagoa Dourada, Guimarães & Oppenheim (1934) descrevem veios auríferos encaixados em rochas gnáissicas. Pela descrição dos autores, apresentam alteração hidrotermal moscovítica e silicificação, tendo pirita associada.

2.5. Faixa Araçuaí

Em Diamantina e arredores (Fogaça 1997), os principais depósitos de ouro relacionam-se, direta ou indiretamente, a zonas de cisalhamento dúctil ou rúptil, desenvolvidas durante os eventos tectono-metamórficos que afetaram as sequências arqueanas e proterozoicas da região.

No Supergrupo Espinhaço são conhecidos filões auríferos nas unidades metapelíticas em inúmeros pontos, notadamente nos filitos das formações São João da Chapada e Sopa-Brumadinho, além de ocorrências nos xistos arqueanos.

Ouro filoneano ocorre em intercalações entre quartzitos puros e filitos hematíticos pertencentes à Formação São João da Chapada, na cidade de Diamantina. Os depósitos foram hidrotermalizados e se desenvolveram ao longo de zonas de cisalhamento (Abreu 1991). Assemelham-se a jazidas do tipo ouro orogênico, desenvolvidas no final da Orogenia Brasiliana, em torno de 520 Ma (Cabral et al. 2013).

Associados ao complexo granito-gnáissico de Gouveia há veios de quartzo com especularita e turmalina (Knauer 1990).

Na região de Serro ocorrem rochas metaultramáficas e metamáficas, associadas a rochas metassedimentares (Complexo Serro), que contêm cromo e ouro. Há diversas escavações em depósitos auríferos de pequenas dimensões, sendo a Mina Zagaia a área mais conhecida. Nessa mina, os veios mineralizados encaixam-se em talco-carbonato xistos sulfetados e metacherts ferríferos com magnetita (e.g., Dardenne & Schobbenhaus 2001). Ouro de aluvião também é conhecido na região e foi motivo de exploração por garimpagem recente (Porto et al. 2002).

Em Riacho dos Machados, ouro associa-se a sequência metavulcano-sedimentar de idade incerta (e.g., Fonseca et al. 1997, Monteiro et al. 2004), em janela estrutural do Complexo Porteirinha, no norte do estado. São veios de quartzo em zonas de cisalhamento com alteração hidrotermal, caracterizando mineralização orogênica, com protólitos tais como metagrauvaca e metadacito.

Na região de Minas Novas a Araçuaí, ocorrências de ouro primário são descritas por Pedrosa-Soares (1995). O ouro se encontra em veios de quartzo encaixados nos xistos grauvaquianos da Formação Salinas, cuja alteração hidrotermal é muito limitada a inexistente. Estes veios alimentaram os depósitos coluviais e aluviais que foram motivo de intensa exploração entre 1727 e 1760, as chamadas Minas Novas do Araçuaí, mas depois se tornaram apenas motivo de garimpagem esporádica. Ainda no Vale do Jequitinhonha, ouro também é esporadicamente garimpado em aluviões entre Baixa Quente e Ribeirão da Folha. A origem primária deste ouro parece ser veios de quartzo encaixados em zonas de cisalhamento intensamente sulfetadas por alteração hidrotermal, relacionadas ao Complexo Ofiolítico de Ribeirão da Folha (Pedrosa-Soares 1995).

2.6. Oeste de Minas

Em Paracatu, na Mina Morro do Ouro, encontra-se um dos maiores depósitos auríferos do Brasil, mas com o menor teor de ouro. Embora a maioria dos sistemas conhecidos no Brasil esteja em terrenos do Neoarqueano e Paleoproterozoico, o depósito de Morro do Ouro é de idade neoproterozoica. Trata-se de um depósito de ouro do tipo orogênico, hospedado em filitos carbonosos e quartzitos da Formação Paracatu (Grupo Canastra), situada na Faixa Brasília (Freitas Silva et al. 1991, Oliver et al. 2015).

3. ASPECTOS ECONÔMICOS

3.1. Produção Interna

Segundo dados de 2016 do United States Geological Survey (USGS 2017), a produção mundial de ouro naquele ano foi da ordem de 2.860 t, com a China atingindo novo recorde com cerca de 450 t. As cinco maiores empresas produtoras mundiais são: Barrick Gold, Newmont Mining, AngloGold Ashanti, Goldcorp e Kinross Gold. Conforme dados do World Gold Council – WGC (2017), a demanda de ouro ajustada foi da ordem de 3.923,7 t no mesmo ano (4.087,6 t em 2013), movimentando US$ 159,75 bi (US$ 237,4 bi em 2011 no auge das cotações).

Segundo o Sumário Mineral do Departamento Nacional da Produção Mineral-DNPM de 2015 (Lima & Neves 2016), entre 2012 a 2014 a produção beneficiada de ouro no Brasil foi respectivamente de 66,8, 79,6 e 81,0 t. De 2001 a 2007, a produção oficial anual de ouro variou entre 38 a 47 t.

Em 2015, o Anuário Mineral do DNPM de 2016 (Pinheiro et al. 2016) indica que o país produziu cerca de 76,9 t de ouro primário. O estado de Minas Gerais detém a maior produção com 31,35 t, seguido pelo Pará (19,75 t), Goiás (11 t), Bahia (5,7 t), Amapá (4,03 t), Mato Grosso (3,9 t), e Maranhão (7,6 t).

Segundo Lima & Neves (2016), o principal mercado para o ouro em 2014 foi joalheria, com 2.152,9 t, e indústria/odontologia de 885,4 t. As aquisições dos bancos centrais também mostraram elevação, de 409,3 t em 2013 para 477,2 t em 2014. A Índia voltou a ser o maior consumidor de ouro mundial, com 842,7 t em 2014, seguido pela China, com 813,6 t e EUA com 179,22 t.

No Brasil, o acréscimo nas reservas medidas foi de 183,8 t (2011: 204,7 t; 2012: 75,5 t; 2013: 68,3t), considerando a aprovação de novos relatórios finais de pesquisa e reavaliações.

3.2. Importação

Em 2014, o Brasil importou US$ FOB 4.523.000 de ouro. Na cadeia produtiva de joias, as importações atingiram US$ FOB 520.760 milhões, com redução de 4% (US$542 milhões em 2013) conforme avaliação do IBGM (Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos; Lima & Neves (2016). O Brasil importa ouro principalmente da China e Rússia (Pinheiro et al. 2016).

3.3. Exportação

As exportações de ouro em 2014 apresentaram redução, atingindo US$ 2,325 bilhões com a redução da cotação do metal. Dentre os países de destino, destacam-se a Suíça com 33% e o Reino Unido, com 31%. Na cadeia produtiva de joias, as exportações totais atingiram US$ 2,877 bilhões em 2014 (US$3,282 Bi em 2013), mostrando uma queda de 12% (Lima & Neves 2016).

Maior produtor e exportador nacional de ouro, em 2016 a venda desse metal em Minas Gerais atingiu 2,7 t a mais que o exercício anterior em 2015, conforme o Diário do Comércio (Francia 2016). Atuam de forma continuada no estado as empresas AngloGold Ashanti, Kinross Brasil Mineração S.A., Mineração Riacho dos Machados (Leagold Mining) e Jaguar Mining.

Por força de exportação, foram arrecadados US$ 795,8 milhões em 2016 contra R$ 761,3 milhões em 2015 (4,5% a mais), o que se significou 3,6% na pauta de embarques do estado, tendo o ouro assumido a 4a posição entre os itens mais exportados.

3.4. Consumo interno

O mercado consumidor no Brasil, em 2014, demandou um total estimado de 29 t de ouro já considerando a reciclagem, aferida pelo mercado em 15 toneladas. Estima-se, na cadeia de joias, uma movimentação da ordem de 5,5 bilhões de dólares, com 350.000 empregos neste setor em 2012/2013, segundo avaliação do IBGM (Lima & Neves 2016).

Tabela 2. Principais estatísticas sobre ouro no Brasil (Lima & Neves 2016).

Discriminação Unidade 2012(r) 2013(r) 2014(p)
Produção Total (kg) 66.773 79.563 81.038
Minas (Empresas) (kg) 56.670 67.964 71.129
Garimpos(1) (kg) 10.103 11.609 9.909
Importação (2) Semimanufaturados (kg) 524 338 1.005
(103US$ FOB) 3.901 4.159 4.205
Manufaturados (kg) 124 301 1
(103US$ FOB) 2 0 2
Compostos Químicos (kg) 81 85 327
(103US$ FOB) 585 427 316
Exportação Semimanufaturados (t) 52 62 66
(103US$ FOB) 2.663.774 2.668.136 2.322.608
Manufaturados (kg) 0 0 1.285
(103US$ FOB) 0 0 2.480
Compostos Químicos (kg) 692 490 394
(103US$ FOB) 24.980 15.417 46
Consumo (3) Dados Estimados (kg) 27.000 32.000 29.000
Preço London Gold PM Fix (4) (5) (US$/oz) 1.668,98 1.411,23 1.266,40
Bolsa de Mercadoria & Futuros – BM&F (R$/g) 104,15 98,00 95,67
Fonte: DNPM/DIPLAM; SECEX/MDIC; GFMS; WMC,BM&F; USGS; BACEN.
(1) calculado a partir dos dados STN com base no IOF (2) dados disponíveis na base MDIC; (3) inclui reciclagem. Dados compilados com base nas informações sobre mercado consumidor declarados no Relatório Anual de Lavra (RAL) e estimativa do IBGM; (4) KITCO BullionDealers ( Acesso em 13/7/2018); (5) cotação referente à média aritmética do fim de período mensal dos respectivos exercícios; (r) revisado; (p) dado preliminar.

3.5. Projetos em andamento e/ou previstos

Na região do Quadrilátero Ferrífero-QF e cercanias (Figura 7), a empresa Anglo Gold Ashanti (2017) está em contínuo aumento de produção no complexo das minas Cuiabá-Lamego, e nas áreas ao redor de Córrego do Sítio.

Jaguar Mining (2018) avalia áreas no entorno das minas Turmalina e Pilar, enquanto na área do depósito São Sebastião da Jaguara a Iamgold (2018) dá sequência aos seus estudos.

A Centaurus (2018) está avaliando pequeno depósito a NE do Quadrilátero Ferrífero, Mombuca. Em Riacho dos Machados, a empresa Leagold Mining (2018) vem ampliando sua produção, assim como a Kinross (2018) na área de Paracatu.

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