AGALMATOLITO

Termo Definição
Alteração intempérica Processos, ou conjunto de processos, de alteração das rochas e minerais por meio de decomposição química e alterações físicas, como fraturamento e dissolução.
Amianto Nome comercial de um grupo heterogêneo de minerais facilmente separáveis em fibras.
Bauxita Minério de alumínio constituído por uma mistura de óxidos de alumínio. É formada por intemperismo sobre rochas aluminosas, através da lixiviação da sílica, em clima tropical ou subtropical.
Beneficiamento Também conhecido como “Tratamento de minérios”, operações aplicadas aos bens minerais com a finalidade de alterar a granulometria, a concentração relativa dos minerais de interesse econômico ou até alterações de ordem química, resultantes da decomposição térmica ou mesmo de reações típicas geradas pela presença do calor. Exemplos de operações de beneficiamento: aglomeração (sinterização e pelotização) de minérios finos e calcinação.
Catação fotoelétrica Seleção do material claro quando o minério passa por uma célula fotoelétrica durante o transporte por correia.
Dureza Facilidade com que a superfície de mineral pode ser riscada.
Falhas transcorrentes Falha na qual o movimento ocorreu, preferencialmente, paralelo à direção de seu plano.
Flotação Técnica de separação e concentração usada na indústria mineral. É um processo que envolve os três estados da matéria – sólido, líquido e gasoso -, onde as partículas sólidas desejadas acumulam-se nas bolhas gasosas introduzidas na polpa (mistura de sólidos particulados com água). As bolhas ascendem para superfície arrastando as partículas seletivamente aderidas.
Jade Denominação gemológica dada a dois minerais diferentes: o anfibólio nefrita (tremolita-actinolita) e o piroxênio jadeíta. As características físicas do jade, como dureza e cores verde escuro a branco esverdeado opaco, favorecem o seu uso em joalheria.
Metassomatismo Transformação química de uma rocha por transporte fluido de componentes químicos para dentro ou para fora dela.
Micronização Reduzir a pó muito fino.
Porfiroblasto Um mineral que teve um crescimento metamórfico significativamente maior do que os outros minerais que constituem a matriz.
Refratários Produtos capazes de suportar temperaturas elevadas sem perder suas propriedades físico-químicas, tais como resistência, baixas condutividade térmica e condutividade elétrica. Pode-se classificar os produtos refratários quanto à matéria-prima ou componente químico principal em: sílica, sílico-aluminoso, aluminoso, magnesiano-cromítico, carbeto de silício, grafita, carbono, zircônia, espinélio e outros.
Zona de falhas Uma série de falhas ou superfícies de deslizamento subparalelas e espaçadas formando uma zona.

ÁGUAS MINERAIS

Termo Definição
Afecções Doença ou enfermidade.
Aquíferos Unidades rochosas ou de sedimentos, porosas e permeáveis, que armazenam e transmitem volumes de águas subterrâneas. Os aquíferos podem ser explorados para a obtenção de água, visando diversos usos pela sociedade.
Arcabouço legal Legislação básica, conjunto de leis e normas relacionadas ao tema em estudo.
Código de Águas Minerais O Código de Águas Minerais é uma lei federal brasileira editada pelo Decreto-lei n.º 7.841, de 8 de agosto de 1945, que regula o aproveitamento comercial das fontes de águas minerais ou de mesa, situadas em terrenos de domínio público ou do domínio particular. Esse Código dispõe sobre autorização para a pesquisa e lavra de águas minerais; regulamenta estâncias que exploram águas potáveis, ou de mesa, balneários, comércio de águas; estabelece a classificação química de águas minerais, a classificação de fontes de águas minerais e a tributação sobre fontes, entre outras determinações.
Diáclases Fraturas nas rochas.
Elementos traços Elementos químicos presentes na água ou no solo em baixas concentrações.
Envase Engarrafamento
Estância hidromineral É a designação dada a um complexo turístico onde se desenvolvem terapias com águas minerais captadas na própria região. Nas estâncias hidrominerais as terapias podem se dar por meio de ingestão das águas minerais de propriedades medicinais ou através de banhos de imersão, jato de água e vapor.
Explotação A explotação é a retirada, extração ou obtenção de recursos naturais, para fins de aproveitamento econômico pelo seu beneficiamento, transformação e utilização. Já o termo exploração se refere à fase de prospecção e pesquisa dos recursos naturais, visando a descoberta, delimitação e definição de tipologia e da qualidade do recurso.
Hidrólise Reação química que envolve a quebra de uma molécula por ação da molécula de água.
In loco No próprio local.
Mache Uma antiga unidade de medida de radioatividade volumétrica utilizada na indicação da concentração de radônio nas águas de nascentes e no ar. É uma unidade de concentração que se refere ao conteúdo de Radônio em um litro de água ou gás.
Minerais hidratados Quando o mineral tem água adicionada à sua estrutura cristalina, por meio de reações químicas, dando origem a uma nova espécie mineral.
Oligoelementos Elementos químicos que existem em quantidades muito reduzidas num organismo, mas são indispensáveis à vida. Exemplos: vitaminas e metais (ferro, manganês, boro, magnésio, cobalto, etc.).
Outorga Ato ou efeito de consentir, conceder.
Outorgadas Concedidas
Recursos Hídricos Os recursos hídricos são as águas superficiais ou subterrâneas disponíveis para qualquer tipo de uso de uma região ou bacia hidrográfica.
Veio hidrotermal Os veios se formam quando constituintes minerais, transportados por uma solução aquosa que atravessa as rochas, são depositados por precipitação em espaços dessas rochas.

ALUMÍNIO

Termo Definição
Argilominerais Nome genérico referente a minerais quando possuem diâmetros do tamanho argila (< 2 µ). Comumente esta classe granulométrica é dominado pelos silicatos lamelares (filossilicatos).
Alumina Óxido de alumínio que foi produto a partir de reações químicas industriais da bauxita com a soda cáustica. Pode ser utilizada como material refratário, porém majoritariamente é transformada em alumínio primário. (ABAL. 2017. Bauxita no Brasil, Mineração Responsável e Competitividade. ABAL, São Paulo, 61p. Disponível em: http://www.abal.org.br/downloads/ABAL_Relatorio_Bauxita_2017_1.pdf).
Cavaco de Ferro Sucata de alto carbono, gerada na usinagem de peças de ferro fundido, principalmente na indústria automobilística, com baixo teor de óleo e isento de impurezas.
Coque Forma mais ou menos impura do carvão grafítico que contém 85 a 90% de carbono. É o resíduo sólido da destilação a seca da hulha a temperatura acima de 800oC. As propriedades dependem da natureza das hulhas empregadas e também da maneira como foi executada a coqueificação.
Dimorfo Mineral que possuí mesma composição química que outro, porém com estrutura cristalina diferente.
Feldspatos Grupo de minerais pertencentes a classe de aluminossilicatos que possuem formula química genérica AB4O8 (A=Ca, Na, K e B=Al, Si). (Lira H.L., Neves G.A. 2013. Feldspatos: conceitos, estrutura cristalina, propriedades físicas, origem e ocorrências, aplicações, reservas e produção. Revista Eletrônica Materiais e Processos, 8(3):110-117. Disponível em http://www2.ufcg.edu.br/revista-remap/index.php/REMAP/article/viewFile/342/284).
Lixiviação É o processo de remoção e mobilização de partículas dos solos e das rochas.
Mulita Silicato de alumínio produzido industrialmente pela reação de sílica e alumina. Suas aplicações principais acontecem na indústria metalúrgica, ótica, eletrônica e tratamento térmico, podendo ser produzida por extrusão, prensagem a seco, prensagem isostática e injeção.
Nefelina Sienitos O sienito é uma rocha plutônica com menos de 5% de quartzo, rica em feldspatos alcalinos (Na, K) e minerais máficos, como piroxênio e biotita. O adjetivo “nefelina” antes do nome da rocha destaca que ela é rica nesse feldspato sódico. (Sampaio J.A., França S.C.A., Braga P.FA. 2005. Nefelina Sienito. In: Luz A. B. da., Lins F. F. (eds). Rochas e Minerais Industrais, Usos e Especificações. CETEM/MCT, Rio de Janeiro, p. 663-680. Disponível em http://mineralis.cetem.gov.br/bitstream/cetem/1119/1/30.%20NEFELINA%20SIENITO.pdf)
Pisólitos Grãos arredondados ou elipsoides do tamanho de grânulo.
Sistema Cristalino Forma como os minerais são organizados em sua estrutura atômica. Todos os cristais são classificados, de acordo com suas características geométricas, em um dos sete sistemas cristalinos. Entende-se por sistema cristalino o conjunto de cristais cujos eixos cristalográficos são iguais nas suas dimensões relativas, apresentando relações angulares gerais constantes.
Tinguaítos Rocha ígnea alcalina rica em nefelina (feldspato sódico), anfibólio sódico e biotita. Apresentam uma textura típica em que as agulhas de anfibólio ocorrem de forma intersticial com os feldspatos. (Gill R. 2014. Rochas e Processos Ígneos, um guia prático. Bookman, Porto Alegre, 417p)

ARGILAS E MINERAIS REFRATÁRIOS

Termo Definição
Calcinação Tipo de processo industrial aplicado em recursos minerais naturais visando a obtenção de compostos mais puros, utilizados no fabrico de diversos tipos de produtos industriais (eg. cerâmicas brancas, cerâmicas refratárias, cimento etc.). Esse processo consiste na aplicação de um tratamento térmico em temperaturas suficientes para causar instabilidade na estrutura do mineral e remover o conteúdo de voláteis presentes (CO2 e água principalmente). O produto calcinado ocorre na forma de um pó e, como exemplo típico, pode-se citar a calcinação da calcita (CaCO3) que, quando aquecida a cerca de 900 ºC, libera CO2 e produz a cal virgem (CaO).
Chamote Tipo de insumo refratário sintético, produzido a partir da queima de argilas refratárias. Possui teor de alumina (Al2O3) entre 50-70% e é usado como componente para a produção de materiais refratários de alta alumina.
Colúvio [Sin. Coluvião; Depósito coluvionar]. Detritos parcialmente alóctones (pouco transportados), advindos das encostas mais altas por escorregamento do material. Os depósitos coluvionares normalmente são formados por sedimentos clásticos de diferentes tamanhos, composição e forma, ocorrendo misturados com solos e fragmentos de rochas trazidos das zonas mais altas por ação da gravidade, enxurradas ou avalanches.
Eletrofusão Tipo de processo industrial aplicado em materiais calcinados e/ou sinterizados, que visa a obtenção de compostos ainda mais puros quimicamente. Consiste no aquecimento desses compostos em temperaturas extremamente elevadas (>2000 ºC) em fornos elétricos especiais. Durante o processo de eletrofusão, os óxidos metálicos contidos no material são reduzidos a metais elementares, que formam ligas (à exceção do alumínio) e, por serem mais densos, depositam-se no fundo do forno, separando-se do produto de interesse.
Escala de Mohs Escala desenvolvida pelo mineralogista alemão Friedrich Mohs em 1812 para classificar os minerais quanto a sua dureza (capacidade de riscar ou ser riscado por outros minerais). A escala é linear, de 1 (menor dureza) até 10 (maior dureza), sendo cada valor atribuído a uma referência mineral: 1 – Talco; 2 – Gipsita; 3 – Calcita; 4 – Fluorita; 5 – Apatita; 6 – Ortoclásio; 7- Quartzo; 8 – Topázio; 9 – Córindon; e 10 – Diamante.
Fritas Materiais de natureza vítrea preparados, em temperaturas elevadas (em torno de 1500 °C), a partir da combinação de matérias-primas de natureza mineral (quartzo, feldspatos, caulins e outros) e química (boratos, carbonatos e outros). Permitem flexibilidade na aplicação das matérias-primas usadas na cerâmica, aumentam o range de queima dos esmaltes, permitem maior uniformidade no vidrado, reduzem o aparecimento de defeitos superficiais originários do corpo cerâmico e conferem uma textura superficial mais lisa, brilhante e impermeável ao produto final.
Monolito Material usado como revestimento de forno sem juntas.
Mulita Tipo de insumo refratário sintético, formado a partir do aquecimento de aluminossilicatos em altas temperaturas. Quando esses recursos são sinterizados, formam a mulita 3:2 (3Al2O3.2SiO2) que possui teor de alumina (Al2O3) entre 50 e 75%. A mulita 3:2 eletrofundida, por sua vez, transforma-se na mulita 2:1 (2Al2O3. SiO2; alumina >78%), que é o aluminossilicato com o maior ponto de fusão existente (1810ºC). Os materiais confeccionados com mulita são classificados como refratários de alta alumina e são extremamente resistentes ao calor, podendo suportar temperaturas de até 1800ºC, sem sofrer deformações.
Sinterização Tipo de processo industrial aplicado em agregados minerais ou massas industriais policomponentes, que visa a união das partículas e redução da porosidade. Consiste no aquecimento em temperaturas elevadas o suficiente a ponto de fundir os componentes de menor ponto de fusão (fundentes) e que, durante o resfriamento, solidificam fases minerais ou compostos vítreos sintéticos.
Produção bruta [Sin. ROM – Run of Mine] é a quantidade de minério bruto produzido no ano, obtido diretamente da mina, sem sofrer qualquer tipo de beneficiamento.
Reserva medida Massa de minério computada pelas dimensões reveladas em afloramentos, trincheiras, galerias, trabalhos subterrâneos e sondagens, sendo o teor determinado pelos resultados de amostragem pormenorizada, devendo os pontos de inspeção, amostragem e medida estarem tão proximamente espacejados e o caráter geológico tão bem definido, que as dimensões, a forma e o teor da substância mineral possam ser perfeitamente estabelecidos. A reserva computada deve ser rigorosamente determinada nos limites estabelecidos, os quais não devem apresentar variação superior a 20% (vinte por cento) da quantidade verdadeira.
Reserva lavrável É a reserva in situ estabelecida no perímetro da unidade mineira, determinado pelos limites da abertura de exaustão (cava ou flanco para céu aberto e realces ou câmaras para subsolo), excluindo os pilares de segurança e as zonas de distúrbios geomecânicos. Corresponde à reserva técnica e economicamente aproveitável levando-se em consideração a recuperação da lavra, a relação estéril/minério e a diluição (contaminação do minério pelo estéril), decorrentes do método de lavra.

CROMO

Termo Definição
Alóctone Em geologia, o termo refere-se a unidades geológicas que se originaram a uma distância de sua posição atual. Processos como falhamentos, deslizamentos gravitacionais, entre outros, podem ser responsáveis por este deslocamento.
Autólito Material ígneo solidificado, geneticamente relacionada à rocha magmática onde encontra-se encerrado. Resulta da incorporação de fragmentos frios de uma intrusão em outras porções do fluxo magmático.
Bandamento rítmico Feição caracterizada pela alternância rítmica entre bandas de diferentes composições.
Ciclo de Wilson Ciclo de constante movimento de placas tectônicas, com surgimento e destruição da crosta e consequente abertura e fechamento de bacias oceânicas. A partir da ruptura de uma massa continental, desencadeado pela instalação de sistemas de rifteamento, bacias oceânicas são desenvolvidas com progressiva expansão até a inversão do ciclo, quando se inicia o fechamento destas bacias. O Ciclo de Wilson foi assim denominado em homenagem a John Tuzo Wilson, pioneiro na proposta da Teoria de Expanão do Assoalho Oceânico, em 1965.
Complexos ofiolíticos obductados Associações de rochas ultramáficas, máficas e sedimentares que representam a litosfera oceânica, que foram incorporadas às margens continentais através de processos tectônicos (obducção).
Composição toleítica Refere-se a rochas ígneas derivadas de magmas supersaturados em sílica e compostas essencialmente por plagioclásio cálcico e piroxênio subcálcico.
Consumo aparente Refere-se à soma dos valores de produção e de importação, subtraídos dos valores de exportação.
Dureza Propriedade de dureza dos minerais definida relativamente, com base nos minerais índice: 1 – talco, 2 – gipsita, 3 – calcita, 4 – fluorita, 5 – apatita, 6 – ortoclásio, 7 – quartzo, 8 – topázio, 9 – córindon, 10-diamante. A dureza de um determinado mineral é constatada quando, em atrito com os minerais índice, o mineral de maior dureza “risca” o de menor dureza.
Flotação Processo de beneficiamento mineral de concentração em meio líquido, que através de reagente, ocorre elevação dos minerais de interesse para a superfície do líquido.
Grau de liberação Refere-se à porcentagem de um mineral de interesse que ocorre como partículas livres de minerais hospedeiros (p. ex. porcentagem de ouro livre em relação ao total de partículas de ouro livre somadas às partículas de ouro associado à pirita), em relação ao total de partículas, em uma faixa granulométrica econômica de moagem do minério.
Greenstone belts Sequências geológicas de grandes extensões, até em torno de 250 km, de idades predominantemente arqueanas, consideradas representantes de bacias vulcano-sedimentares, confinadas e intrudidas por plutons graníticos. Estas sequências representam uma importante fase da evolução crustal na Terra e apresentam grande relevância metalogenética.
Hábito Feição externa particular de um cristal ou de um agregado de cristais. Esta característica depende das propriedades químicas e das condições de cristalização do mineral. Exemplos comuns são cristais com hábito tabular, acicular (semelhante a agulhas), fibroso, botrioidal (agregados esferoides), prismático, entre outros.
Janela estrutural Feições erosionais que permitem a exposição de rochas autóctones sobrepostas por unidades alóctones.
Rifteamento Processo que caracteriza a fragmentação de continentes, desencadeado por um aumento pontual de fluxo térmico no manto e consequente manifestação de correntes de convecção, causando movimentos de distensão da crosta. O termo rifteamento originou-se a partir da expressão em inglês Rift Valley, que caracteriza feições de vales de grandes extensões, gerados por movimentos distensivos na crosta.
Terrenos cratônicos Referem-se aos crátons, porções estáveis (pouco afetadas por processos tectônicos) e espessas da litosfera continental.

DIAMANTE

Termo Definição
Paleocontinente Gondwana Antigo continente que existia no hemisfério sul terrestre e que aglutinava os terrenos atualmente pertencentes à Antártida, America do Sul, África, Índia e Oceania.
Bacia Rifte Uma bacia sedimentar formada ao longo de “rift valleys”, que são antigos e longos vales delimitados por falhas geológicas, com intensa geração de rochas vulcânicas.
Leque aluvial Um tipo de depósito sedimentar formado em encostas de serras, constituído predominantemente por seixos, blocos e matacões.
Diamictito Um tipo de rocha sedimentar onde predomina a matriz, e os clastos nela incluídos são de tamanhos muito variados e esparsos ao longo do perfil.
Fanglomerado Sedimento que se forma nos depósitos de leques aluviais.

ESTANHO

Termo Definição
Alotrópicas relativas ao fenômeno de alotropia, que ocorre quando um elemento químico apresenta formas e propriedades distintas de acordo com seu arranjo atômico.
Retículo cristalino arranjo simétrico de íons, átomos ou moléculas que formam uma substância sólida cristalina. Sua forma define a forma do cristal.
Mordente substância associada ao tingimento com a função específica de manter a durabilidade da cor, conferindo maior resistência às lavagens e exposição ao sol.
Pewter liga de metal maleável, tradicionalmente composta de 85-99% de estanho, misturada com cobre, antimônio, bismuto e às vezes chumbo, embora o uso de chumbo seja menos comum atualmente.

FERRO

Termo Definição
Alteração hidrotermal Alteração mineralógica provocada pela circulação de fluidos de alta temperatura derivados de processos associados à atividade ígnea. Geralmente, contém metais dissolvidos, os quais podem reagir e alterar as rochas pelas quais circula e/ou originar depósitos minerais a partir da precipitação de metais contidos na solução.
Alteração supergênica Re-precipitação de sulfetos e óxidos através de águas ácidas subterrâneas que lixiviam outros componentes da zona mais superficial de um depósito mineral.
Antepaís Zona de relativa estabilidade tectônica, adjacente a um orógeno.
Bacia intracratônica Bacia de sedimentação caracterizada por depressão topográfica em área cratônica (tectonicamente estáveis), com bordas elípticas alongadas e dimensões variadas até de milhares de quilômetros de diâmetro.
Clástico Refere-se às rochas sedimentares compostas por fragmentos de rochas pré-existentes.
Clivagem Clivagem: Propriedade caracterizada pela tendência de um mineral de se partir em superfícies preferenciais, que refletem as zonas de ligação fraca em sua estrutura cristalina.
Diferenciação magmática Formação de uma variedade de rochas a partir de um material magmático inicial.
Discordância erosiva Superfície entre unidades geológicas de idades diferentes e que representa um período de erosão das unidades abaixo e acima desta superfície.
Dureza Propriedade de dureza dos minerais definida relativamente, com base nos minerais índice: 1 – talco, 2 – gipsita, 3 – calcita, 4 – fluorita, 5 – apatita, 6 – ortoclásio, 7 – quartzo, 8 – topázio, 9 – córindon, 10 – diamante. A dureza de um determinado mineral é constatada quando, em atrito com os minerais índice, o mineral de maior dureza “risca” o de menor dureza.
Estratificação cruzada Feições típicas de rochas sedimentares caracterizadas por estratos contrastantes em função de composições variadas, cores ou texturas, que se organizam em sequências oblíquas, formando ângulos variáveis entre si.
Estudos geocronológico Refere-se à geocronologia, área de estudos da geologia que busca a determinação, através de ferramentas de datação absoluta e relativa, de intervalos do tempo geológico de duração de diversos eventos (e.g. cristalização e recristalização de rochas e minerais, deposição de sedimentos, formação de depósitos minerais). Os métodos de datação absoluta utilizam elementos radioativos, com taxas de decaimento conhecidas. A datação relativa envolve o uso de fósseis e /ou camadas sedimentares de referência.
Fácies Conjunto de características distintivas de uma rocha ou de um grupo de rochas que refletem seu ambiente de formação ou de deposição.
Formação Ferrífera Bandada Rocha sedimentar de origem química, que consiste de camadas ricas em sílica (chert ou quartzo) alternadas a camadas ricas em minerais de ferro (magnetita ou hematita), formadas principalmente no período entre 2,5 e 3,5 bilhões de anos.
Glaciogênica Que apresenta origem e evolução relacionadas a intervalos glaciais do tempo geológico, durante os quais camadas de gelo se expandiram progressivamente a baixas latitudes devido à queda da temperatura global e mudança das correntes de circulação.
Granoblástica Termo de caracterização textural de uma rocha, em relação à disposição dos cristais, quando os mesmos são aproximadamente equidimensionais e não apresentam qualquer orientação preferencial.
Greenstone belt Sequência geológica de grandes extensões, até em torno de 250 km, de idades predominantemente arqueanas, consideradas representantes de bacias vulcano-sedimentares, confinadas e intrudidas por plutons graníticos. Estas sequências representam uma importante fase da evolução crustal na Terra e apresentam grande relevância metalogenética
Hábito Feição externa particular de um cristal ou de um agregado de cristais. Esta característica depende das propriedades químicas e das condições de cristalização do mineral. Exemplos comuns são cristais com hábito tabular, acicular (semelhante a agulhas), fibroso, botrioidal (agregados esferoides), prismático, entre outros.
Hipogênica Relativo a soluções hidrotermais ascendentes, em subsuperfície.
Hornfels Rochas geradas por metamorfismo de contato, de granulação mais fina em relação às rochas encaixantes.
Margem passiva Margem continental desenvolvida a partir do processo de fragmentação de continentes, com ausência de tectonismo expressivo, a exemplo das margens continentais associadas à costa brasileira.
Mergulho Ângulo entre uma determinada superfície geológica e um plano horizontal.
Metamorfismo de contato Processo de alterações metamórficas que ocorrem nas rochas encaixantes de corpos magmáticos intrusivos fortemente aquecidos, em zonas denominadas “auréolas de contato”.
Plano de foliação Superfície de estrutura geológica desenvolvida como resultado de esforços compressivos, em função de atividade tectônica. Os planos de foliação são paralelos e mais pronunciados quanto maior o conteúdo em minerais lamelares na rocha.
Pods Corpos com morfologia lenticular e alongada.
Rifte Feição que caracteriza a fragmentação de continentes, desencadeado por um aumento pontual de fluxo térmico no manto e consequente manifestação de correntes de convecção, causando movimentos de distensão da crosta terrestre. O termo rifte originou-se a partir da expressão em inglês Rift Valley, que caracteriza feições de vales de grandes extensões, gerados por movimentos distensivos na crosta.
Singenéticos Refere-se a processo desenvolvido sincronicamente ao processo de deposição ou de formação de uma unidade ou de uma sequência rochosa.
Sin-orogênico Processo geológico que ocorre sincronicamente a eventos de formação de cadeia de montanhas (orógeno), como resultado da convergência entre placas tectônicas.
Traço Propriedade relacionada à cor deixada quando um mineral é atritado sobre uma placa de porcelana branca.
U-Pb SHRIMP Ferramenta geocronológica de datação absoluta baseada no princípio da desintegração radioativa de dois isótopos de U (235U e 238U), que dão origem a dois isótopos de Pb (207Pb e 206Pb), através de equipamento de microssonda iônica de alta sensibilidade, o SHRIMP (Sensitive High-Resolution Ion Microprobe).
Xistosidade Estrutura de rochas metamórficas que reflete a orientação paralela ou subparalela dos minerais, principalmente de minerais com morfologias lamelares e prismáticas.
Zonas milonitizadas Áreas de deformação intensa produzida em zonas de deslocamento tectônico (p. ex. zonas de falhas). O termo milonito, que literalmente refere-se a “rocha moída”, deriva do grego mylon, que significa moinho.

FERTILIZANTES PROVENIENTES DE DEPÓSITOS SEDIMENTARES DE FOSFATO E DE POTÁSSIO PRÉ-CAMBRIANOS

Termo Definição
Autigênico Minerais formados por diagênese.
Concreção Um agregado mineral esférico ou arredondado formado por precipitação a partir de uma solução aquosa em torno de um núcleo tipicamente durante a diagênese (também chamados nódulos).
Diagênese Alterações biológicas, químicas e físicas sofridas pelos sedimentos durante e após a litificação, a baixas temperaturas.
Supergênico Ambiente superficial que corresponde a alteração de rochas e minerais em solo.
Transgressão Marinha A propagação do mar sobre áreas terrestres devido a aumento do nível do mar ou maior subsidência (afundamento) de áreas continentais.

GÁS NATURAL

Termo Definição
Razão de isótopos estáveis (δ‰): δ (‰)= ((R_amostra-R_padrão)/R_padrão ).1000, onde R corresponde a 13C/12C para o carbono e D/H para o hidrogênio.
Gás de cozinha Também conhecido como Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). No Brasil, é comercializado na forma de quatro misturas de hidrocarbonetos distintas: i) Propano Comercial (dominantemente propano e/ou propeno), ii) Butano Comercial (dominantemente butano e/ou buteno), iii) Propano/Butano (mistura de butano/buteno e propano/propeno em proporções variadas) e iv) Propano Especial (mínimo de 90% de propano e máximo de 5% de propeno em volume). Por ser um gás inodoro, contém ainda pequenas quantidades de um composto à base de enxofre, adicionadas para torná-lo perceptível ao olfato humano em caso de vazamentos.
Bacias sedimentares Compartimentos geológicos que podem ser classificados de acordo com duas definições distintas: i) em seu sentido amplo, como uma depressão crustal que recebe sedimentos das áreas vizinhas, ii) em seu sentido geodinâmico, em que representa um depressão. Allen P.A., Allen J.R. 2005. Basin analysis: Principles and applications. 2nd ed. Oxford, Blackwell Publishing Ltd., 549 p. ISBN: 978-0470673768
Darcy Unidade de permeabilidade, cujo nome foi dado em homenagem ao engenheiro francês Henry Darcy (1803-1858). 1 Darcy (D) corresponde a aproximadamente 10-12 m2, ou seja, a permeabilidade que permite que um fluido de viscosidade igual a 1 centiPoise (cP) flua a velocidade de 1 cm/s sob um gradiente de pressão igual 1 atm/cm.
Cráton Porções estáveis da litosfera terrestre que, em virtude de suas características geofísicas e geoquímicas, são capazes de sobreviver a sucessivos ciclos geológicos ao longo de bilhões de anos. Em geral, apresentam espessuras de centenas de quilômetros, um ou vários núcleos de rochas arqueanas e múltiplos depósitos sedimentares empilhados no tempo e espaço.

GEMAS E MINERAIS DE COLEÇÃO

Termo Definição
Rocha ultramáfica Rocha ígnea composta predominantemente por minerais ferromagnesianos como a olivina, a augita, o hiperstênio, comumente subsaturada em sílica.
Metassomatismo Processo de alteração e/ou transformação química de uma rocha principalmente pela ação de fase fluida reagente, em que ocorre entrada e/ou saída de componentes químicos da rocha com modificação de seus minerais. Os agentes de transformação mais comuns são a água e o CO2, gerando uma variedade de tipos de alteração metassomática, como sericitização, muscovitização, cloritização, biotitização, anfibolitização/uralitização, skarnitização, entre outros.
Elemento cromóforo Elemento que, presente na estrutura de um mineral, ou substituindo íons de sua composição química, confere cores específicas aos minerais, devido à absorção característica de energia na região do ultra-violeta ou do visível.
Centro de cor Termo que define tanto impurezas cromóforas quanto a imperfeições (centros de cor intrínsecos) como vacâncias na rede cristalina, responsáveis pela cor nos minerais.
Hidrotermalismo Processo de alteração de minerais e rochas pela reação de água superaquecida com as fases sólidas desses minerais e rochas.
Pleocroísmo Propriedade óptica de mineral anisotrópico (que possui eixos cristalográficos de dimensões distintas), transparente e colorido de absorver a luz de maneira seletiva segundo suas diferentes direções de vibração, resultando em mudanças de cor ao se girar o mineral.
Cabochão Descreve uma gema lapidada na forma arredondada, sem faces, com a parte superior convexa (arredondada para fora) e a parte inferior podendo ser plana, convexa ou côncava.
Polimorfo Termo usado para descrever dois ou mais minerais de mesma composição química e com formas e estruturas cristalinas diferentes, como por exemplo diamante e grafite (C).
Drusa Agregado de minerais bem cristalizados, cada indivíduo apresentando faces planas e lisas.

GRAFITA

Termo Definição
Anisotropia Os minerais anisotrópicos são aqueles que apresentam mais do que um índice de refração nas diferentes direções de propagação da luz no seu interior.
Bandamento composicional Estrutura em bandas paralelizadas, geralmente milimétricas a centimétricas, de variação composicional e/ou granulométrica/textural da rocha, formadas por metamorfismo.
Clivagem Propriedade que certos minerais apresentam ao serem divididos em fragmentos segundo certos planos definidos (chamados planos de clivagem).
Crosta siálica Caracterizada pela ocorrência extensiva de rochas granitóides sílico-aluminosas (sial).
Dados geotermobarométricos Conjunto de informações obtidas por técnicas analíticas que revelam as condições metamórficas de temperatura e pressão a que uma determinada rocha foi submetida.
Fácies metamórficas Diferentes minerais que se encontram associados nas rochas metamórficas. Em presença de um determinado mineral índice, a fácies indica as condições de temperatura e pressão que caracterizam a génese de uma determinada rocha.
Foliação metamórfica Estrutura metamórfica resultante de esforços compressionais, originando planos paralelos (“folhas”).
Grafita natural Forma pura de carbono encontrada na natureza.
Grafita sintética Produzida industrialmente com o uso de altas temperaturas e pressão, empregando-se matérias primas como o coque da hulha ou o antracito.
Grafita amorfa Formada pelo metamorfismo térmico do carvão, dando origem a um material carbonoso com baixo índice de cristalização, ou seja, microcristalino. Somente ao microscópio é possível verificar a sua cristalinidade
Grafita cristalina Oriunda de metamorfismo do carbono orgânico ou de rocha carbonatada perfeitamente cristalizada.
Grafita de veio ou lump Grafita cristalina que ocorre na forma de veios, principalmente em rochas ígneas e metamórficas, podendo apresentar granulação variada,
Grafita lamelar ou flake Grafita cristalina que ocorre mais comumente nas rochas metamórficas, como calcários cristalinos (mármores), xistos e gnaisses.
Grafeno Material composto por uma fina camada de grafita. É um cristal bidimensional formado por ligações entre átomos de carbono, com hexágonos que formam algo parecido com uma rede de arame ou a rede de um gol. Ele é um alótropo sintético do carbono, sendo proveniente de um de seus alótropos naturais, a grafita.
Grau metamórfico Refere-se à intensidade do metamorfismo. Indica quanto uma rocha metamórfica mudou em relação à rocha original.
Hábito Aparência externa de um mineral.
Margem passiva Margens continentais que não coincidem com um limite de placas tectónicas e portanto não apresentam tectonismo pronunciado como, por exemplo, as margens continentais junto à costa brasileira, e que não coincidem com borda de placa tectônica.
Modo raman Raman é uma técnica analítica amplamente utilizada para a caracterização de materiais carbonosos, identificando os tipos de ligações e fornecendo informações sobre o grau de desordem da rede cristalina. Os espectros raman de todos os materiais carbonosos exibem seus picos característicos de 1ª ordem na região entre 1000 e 1800 cm-1 para energia de excitação no visível e infravermelho.
Paragênese metamórfica Conjunto de minerais que permitem deduzir as condições físicas tanto para o metamorfismo.
Pleocroísmo Fenômeno que certos minerais não opacos , transparentes e coloridos apresentam, de absorverem a luz de maneira diferente segundo diferentes direções de vibração no seu interior.
Propriedade ótica Os minerais uniaxiais são aqueles que se cristalizam nos sistemas trigonal, hexagonal e tetragonal, apresentando dois índices de refração principais- ne e nw. O sinal óptico dos minerais uniaxiais é definido pela relação entre seus índices de refração principais: raios ordinários(nw) e extraordinários(ne).
Textura lepidoblástica Textura metamórfica definida por minerais dispondo-se paralela ou sub-paralelamente.
Traço Cor do pó de um mineral obtido, quando este é riscado contra uma placa ou fragmento de porcelana de cor branca.
Supracrustais Rochas do embasamento metamorfizadas de protolitos sedimentares ou vulcânicos.

HISTÓRIA GEOLÓGICA DE MINAS GERAIS

Termo Definição
Aglomerados Rocha vulcânica constituída por fragmentos em geral maiores que 2 cm, arredondados e subordinadamente angulosos ejetados durante erupções. Os fragmentos correspondem a bombas vulcânicas ou a rochas preexistentes envolvidas nos processos vulcânicos.
Alcalinos Relativo a rochas magmáticas que possuem concentrações relativamente altas em metais alcalinos (sódio, potássio, lítio, rubídio) e alcalinos terrosos (cálcio, magnésio, estrôncio, bário), combinadas com teores relativamente baixos de sílica (SiO2).
Anfibolitos Rocha metamórfica de granulação média e cor verde escura, composta essencialmente pelos minerais hornblenda e plagioclásio. O primeiro é um alumínio-silicato de cálcio e magnésio do grupo dos anfibólios; o segundo, um silicato de cálcio e sódio.
Ardósias Rocha metamórfica de granulação muito fina e cores escuras, verde ou cinza, composta em geral por moscovita e clorita e quantidades subordinadas de quartzo e feldspato. Parte-se em placas perfeitamente planas e delgadas e, em função disto, tem vários usos.
Arenitos Rocha sedimentar formada pela litificação de areias, ou seja, de partículas cujo diâmetro fica compreendido entre 0,0625 e 2mm.
Arqueano Refere-se ao Éon Arqueano, intervalo de tempo compreendido entre 4,0 e 2,5 bilhões de anos.
Arqueanos Refere-se ao Éon Arqueano, intervalo de tempo compreendido entre 4,0 e 2,5 bilhões de anos.
Arqueanas Refere-se ao Éon Arqueano, intervalo de tempo compreendido entre 4,0 e 2,5 bilhões de anos.
Arqueana Refere-se ao Éon Arqueano, intervalo de tempo compreendido entre 4,0 e 2,5 bilhões de anos.
Atividade sísmica Diz-se que uma determinada região exibe atividade sísmica quando é afetada por terremotos
Basaltos Rocha magmática de cor escura e granulação muito fina ou afanítica (cujos grãos não podem ser vistos a olho nu) formada pela consolidação ou cristalização de lavas vulcânicas básicas, isto é, cujo conteúdo de sílica (SiO2) é inferior ou igual a 53%.
Brechas Rocha sedimentar ou vulcânica composta por fragmentos angulosos e maiores que 2mm imersos em uma massa de material fino (matriz).
Calcários Rocha sedimentar constituída por calcita (CaCO3) e quantidades subordinadas de dolomita (CaMg(CO3)2. Nestas rochas, os minerais calcita e dolomita correspondem a precipitados químicos ou, mais frequentemente, a constituintes de partículas de origem orgânica.
Carbonatíticos Relativo a carbonatito, rocha magmática de ocorrência rara, rica em calcita (CaCO3) e outros carbonatos. Pode ser portadora de teores anômalos de Nióbio, Tório, Fósforo e Bário.
Cineritos Rocha formada pela litificação de cinzas vulcânicas, que são partículas de diâmetros inferiores a 2 mm ejetadas durante erupções.
Cinturão orogênico Expressão utilizada para se referir a cadeias de montanhas ou sistemas montanhosos recentes ou antigos.
Coluna estratigráfica Representação gráfica do empilhamento das rochas constitutivas de uma determinada região. Pode também se referir à própria sucessão de camadas de uma região.
Depósitos aluviais Acumulações de sedimentos produzidas por ação de rios ou correntes efêmeras de água constituídas por camadas de cascalhos, areias e lamas em proporções variadas.
Derrame Corpo em geral acamadado de rochas magmáticas, formado pela consolidação de lavas expelidas por vulcões ou extrudidas a partir de fissuras abertas no terreno.
Derrames Corpo em geral acamadado de rochas magmáticas, formado pela consolidação de lavas expelidas por vulcões ou extrudidas a partir de fissuras abertas no terreno.
Fluxo de detritos Massa de lama em movimento que carreia grandes fragmentos de rochas nela dispersos. Os seus depósitos, uma vez litificados, dão origem a rochas chamadas de diamictitos.
Diques Corpo de rocha magmática de forma tabular injetado discordantemente nas rochas suas encaixantes. Dispõem-se em geral na vertical ou próximo dela.
Dolomitos Rocha sedimentar composta por dolomita (CaMg(CO3)2) e quantidades subordinadas de calcita (CaCO3), que ocorrem como precipitados químicos ou constituintes de fragmentos de material de origem orgânica.
Era Neoarqueana Subdivisão do Éon Arqueano que compreende o intervalo de tempo de 2,8 a 2,5 bilhões de anos.
Era Neoproterozoica Subdivisão do Éon Proterozoico que abrange o intervalo de tempo entre 1,0 bilhão e 541 milhões de anos.
Neoproterozoica Subdivisão do Éon Proterozoico que abrange o intervalo de tempo entre 1,0 bilhão e 541 milhões de anos.
Neoproterozoicas Subdivisão do Éon Proterozoico que abrange o intervalo de tempo entre 1,0 bilhão e 541 milhões de anos.
Neoproterozoico Subdivisão do Éon Proterozoico que abrange o intervalo de tempo entre 1,0 bilhão e 541 milhões de anos.
Era Paleoproterozoica Subdivisão do Éon Proterozoico que abrange o intervalo de tempo entre 2,5 e 1,6 bilhões de anos.
Paleoproterozoica Subdivisão do Éon Proterozoico que abrange o intervalo de tempo entre 2,5 e 1,6 bilhões de anos.
Paleoproterozoicas Subdivisão do Éon Proterozoico que abrange o intervalo de tempo entre 2,5 e 1,6 bilhões de anos.
Paleoproterozoico Subdivisão do Éon Proterozoico que abrange o intervalo de tempo entre 2,5 e 1,6 bilhões de anos.
Falhas Fratura ao longo da qual se pode observar um deslocamento relativo entre os blocos de rocha por ela secionados.
Falhas de empurrão Falha inclinada na qual a massa de rocha posicionada acima da fratura subiu em relação ao bloco de rocha situado abaixo da mesma.
Falhas transcorrentes Falha vertical ou próxima da vertical na qual o movimento relativo dos blocos de rocha afetados dá-se na horizontal.
Filitos Rocha metamórfica de granulação fina, cores variadas e aspecto sedoso. É, em geral, composta por filosssicatos (moscovita, clorita) e quartzo, e possui a propriedade de se partir em lâminas ou placas irregulares.
Folhelhos Rocha sedimentar constituída por lâminas ou camadas de argila de composições e cores variadas e que se parte em folhas.
Formação Na hierarquização das rochas que constituem o substrato de uma dada região, a unidade fundamental é a formação, definida como uma massa de rocha relativamente homogênea, passível de ser representada em mapas na escala de 1:25.000. Uma formação pode ser subdividida em Membros e Camadas. Por outro lado, várias formações podem compor um Grupo e estes, em maior número, um Supergrupo.
Formações Na hierarquização das rochas que constituem o substrato de uma dada região, a unidade fundamental é a formação, definida como uma massa de rocha relativamente homogênea, passível de ser representada em mapas na escala de 1:25.000. Uma formação pode ser subdividida em Membros e Camadas. Por outro lado, várias formações podem compor um Grupo e estes, em maior número, um Supergrupo.
Grande evento da oxigenação terrestre Dá-se este nome ao evento de origem biogênica que, por volta de 2,4 bilhões de anos, levou à oxigenação da hidrosfera e atmosfera terrestres.
Granitos Rocha magmática de granulação fina a grossa e cores claras, composta por feldspatos, quartzo e, subordinadamente, anfibólios ou micas. Os granitos se formam pela cristalização do magma em profundidade na crosta da Terra.
Grau metamórfico Rochas metamórficas são produtos de transformações físico-químicas no estado sólido de rochas preexistentes quando submetidas à ação de temperaturas e pressões relativamente elevadas. De acordo com os valores de pressões e temperaturas atuantes no processo, definem-se os graus de metamorfismo (baixo, intermediário e alto).
Rochas ígneas São rochas formadas pela consolidação ou cristalização dos magmas, que são fusões silicatadas geradas em profundidade na Terra. Quando extravasados na superfície, os magmas recebem o nome de lavas.
Magmáticas São rochas formadas pela consolidação ou cristalização dos magmas, que são fusões silicatadas geradas em profundidade na Terra. Quando extravasados na superfície, os magmas recebem o nome de lavas.
Ígneas São rochas formadas pela consolidação ou cristalização dos magmas, que são fusões silicatadas geradas em profundidade na Terra. Quando extravasados na superfície, os magmas recebem o nome de lavas.
Corpos ígneos São rochas formadas pela consolidação ou cristalização dos magmas, que são fusões silicatadas geradas em profundidade na Terra. Quando extravasados na superfície, os magmas recebem o nome de lavas.
Intemperismo Conjunto de processos físicos e químicos que atuam na superfície da Terra e levam à decomposição e desagregação das rochas.
Itabiritos Rocha metamórfica constituída pela alternância de bandas ricas em óxidos de ferro (principalmente hematita) e bandas ricas em quartzo, carbonatos ou outros silicatos. É o protominério ou mesmo minério de ferro nas ocorrências da região conhecida como Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais.
Kimberlíticos Relativo a kimberlito, rocha brechoide (vide brecha) de origem magmática e rica em potássio, ferro e magnésio, que consiste de cristais de olivina, piroxênios e granadas imersas em uma massa fina de serpentina, flogopita, carbonatos e outros minerais. Os magmas kimberlíticos, gerados em grande profundidade na Terra, podem ser portadores de diamantes.
Kimberlíticas Relativo a kimberlito, rocha brechoide (vide brecha) de origem magmática e rica em potássio, ferro e magnésio, que consiste de cristais de olivina, piroxênios e granadas imersas em uma massa fina de serpentina, flogopita, carbonatos e outros minerais. Os magmas kimberlíticos, gerados em grande profundidade na Terra, podem ser portadores de diamantes.
Metaconglomerados Rocha metamórfica, produto da transformação de conglomerados sob pressões e temperaturas relativamente elevadas. Os conglomerados, por sua vez, são rochas sedimentares formadas pela litificação de cascalhos.
Rochas metamórficas São produtos de transformações físico-químicas no estado sólido de rochas preexistentes quando submetidas à ação de temperaturas e pressões relativamente elevadas. De acordo com os valores de pressões e temperaturas atuantes no processo, definem-se os graus de metamorfismo (baixo, intermediário e alto).
Metamórficas São produtos de transformações físico-químicas no estado sólido de rochas preexistentes quando submetidas à ação de temperaturas e pressões relativamente elevadas. De acordo com os valores de pressões e temperaturas atuantes no processo, definem-se os graus de metamorfismo (baixo, intermediário e alto).
Placas litosféricas Correspondem a peças de aproximadamente 100 km de espessura do revestimento sólido e rígido do planeta que, em constante movimento sob um substrato viscoso denominado astenosfera, interagem com as suas vizinhas, ora colidindo, ora se afastando, ora se deslocando lateralmente. A teoria da tectônica de placas é a teoria unificadora da dinâmica terrestre, segundo a qual os fenômenos do vulcanismo, dos terremotos e da formação das grandes feições da superfície da Terra (cadeias de montanhas, riftes e demais bacias sedimentares) podem ser explicados através dos movimentos das chamadas placas litosféricas.
Pré-cambriano Termo utilizado para se referir a todo o tempo anterior ao Período Cambriano da Era Paleozoica, que teve início a 541 milhões de anos.
Pré-cambriana Termo utilizado para se referir a todo o tempo anterior ao Período Cambriano da Era Paleozoica, que teve início a 541 milhões de anos.
Pré-cambrianas Termo utilizado para se referir a todo o tempo anterior ao Período Cambriano da Era Paleozoica, que teve início a 541 milhões de anos.
Pré-cambrianos Termo utilizado para se referir a todo o tempo anterior ao Período Cambriano da Era Paleozoica, que teve início a 541 milhões de anos.
Processos orogenéticos Processos que levam e estão associados à formação das cadeias de montanhas.
Quartzitos Rocha metamórfica constituída por mais de 80% de quartzo. Pode conter outros minerais como micas e feldspatos é, em geral, formada pelo metamorfismo de arenitos ricos em quartzo.
Rochas gnáissicas Rochas metamórficas de granulação grossa e, em geral, constituídas por quartzo, feldspato, biotita e anfibólio. Caracteristicamente, exibem um bandamento, marcado pela alternância de níveis claros, ricos em quartzo e feldspatos, e níveis escuros, escuros, formados por biotita e anfibólios.
Gnaisses Rochas metamórficas de granulação grossa e, em geral, constituídas por quartzo, feldspato, biotita e anfibólio. Caracteristicamente, exibem um bandamento, marcado pela alternância de níveis claros, ricos em quartzo e feldspatos, e níveis escuros, escuros, formados por biotita e anfibólios.
Rochas sedimentares São aquelas formadas pelo processo de litificação dos sedimentos, que são os materiais derivados da decomposição e fragmentação de rochas preexistentes, materiais biogênicos ou precipitados químicos. A litificação, na maioria dos casos, envolve o soterramento e consequente compactação e cimentação de partículas antes desagregadas.
Sienitos Rocha magmática alcalina de granulação fina a grossa e cores claras, composta essencialmente por feldspatos alcalinos e, subordinadamente, por minerais ferromagnesianos (biotita, anfibólios, piroxênios).
Siltitos Rocha sedimentar produto da litificação dos siltes, materiais cujas partículas possuem tamanhos compreendidos entre as argilas e as areias, ou seja, diâmetros na faixa de 0,0004 a 0,0625 mm
Soleiras Corpo de rocha magmática de forma tabular injetado paralelamente às camadas das rochas encaixantes.
Supergrupo Na hierarquização das rochas que constituem o substrato de uma dada região, a unidade fundamental é a Formação, definida como uma massa de rocha relativamente homogênea, passível de ser representada em mapas na escala de 1:25.000. Uma Formação pode ser subdividida em Membros e Camadas. Por outro lado, várias formações podem compor um Grupo e estes, em maior número, um Supergrupo.
Teoria da tectônica de placas Teoria unificadora da dinâmica terrestre, segundo a qual os fenômenos do vulcanismo, dos terremotos e da formação das grandes feições da superfície da Terra (cadeias de montanhas, riftes e demais bacias sedimentares) podem ser explicados através dos movimentos das chamadas placas litosféricas. Estas correspondem a peças de aproximadamente 100 km de espessura do revestimento sólido e rígido do planeta que, em constante movimento sob um substrato viscoso denominado astenosfera, interagem com as suas vizinhas, ora colidindo, ora se afastando, ora se deslocando lateralmente.
Tilitos Rocha sedimentar formada pela litificação do til, que é o conjunto de materiais (cascalhos, areias e argilas) transportados e acumulados pelas geleiras.
Xistos Rocha metamórfica de granulação média a grossa e cores variadas, caracterizada por possuir xistosidade, isto é, minerais (filossicatos) arranjados preferencialmente em superfícies bem definidas, segundo as quais se parte.

LÍTIO

Termo Definição
Pegmatitos graníticos Rochas ígneas de composição granítica, formadas a partir de fluidos residuais enriquecidos em elementos raros e incompatíveis derivados do resfriamento de corpos graníticos, que apresentam texturas características como tamanho muito grosso de grão e/ou hábitos de crescimento direcional de seus minerais.
Séries isomórficas Quando ocorre variação (contínua ou não) da composição química de minerais, passando de uma espécie para outra sem alterar sua estrutura cristalina, e um mineral intermediário dessa série corresponde a uma solução sólida dos termos extremos.
Flotação Operação de tratamento de minérios que consiste em separar dois ou mais minerais utilizando propriedades de superfície, assim as espécies com mais afinidade à água (hidrofílicos) serão concentradas na parte aquosa, enquanto os minerais com mais afinidade ao ar (hidrofóbicos) ficarão retidos pela espuma, sendo retirados através desta.

MANGANÊS

Termo Definição
Mineral-minério Mineral do qual pode ser extraído uma ou mais substâncias de interesse econômico.
Hábito Feição externa particular de um cristal ou de um agregado de cristais. Esta característica depende das propriedades químicas e das condições de cristalização do mineral. Exemplos comuns são cristais com hábito tabular, acicular (semelhante a agulhas), fibroso, botrioidal (agregados esferoides), prismático, entre outros.
Metalogenético Refere-se ao termo Metalogenia, área do conhecimento geológico direcionado aos estudos sobre a origem e evolução de depósitos minerais.
Acreção continental Processo geológico de crescimento continental através de sutura de terrenos de dimensões menores a continentes, resultantes do mecanismo de deriva de placas tectônicas.
Sequências glaciogênicas Sequências rochosas com origem e evolução relacionadas a intervalos glaciais do tempo geológico, durante os quais camadas de gelo se expandiram progressivamente a baixas latitudes devido à queda da temperatura global e mudança das correntes de circulação.
Formações Ferríferas Bandadas Rocha sedimentar de origem química, que consiste de camadas ricas em sílica (chert ou quartzo) alternadas a camadas ricas em minerais de ferro (magnetita ou hematita), formadas principalmente no período entre 2,5 e 3,5 bilhões de anos.
Stratabound Depósito mineral que ocorre encerrado de forma concordante em horizontes específicos dentro de uma sequência rochosa.
Fluidos Hidrotermais Fluidos de alta temperatura derivados de processos associados à atividade ígnea. Geralmente, contém metais dissolvidos, os quais podem reagir e alterar as rochas pelas quais circula e/ou originar depósitos minerais a partir da precipitação de metais contidos na solução.
Veios epitermais Veios formados a baixas temperaturas na crosta, entre 50 e 200oC.
Dorsais meso-oceânicas Sistema de elevações topográficas oceânicas com extensões que podem atingir aproximadamente 60.000 km, que se desenvolvem ao longo das bordas de duas placas tectônicas, com movimento divergente.
Zonas de subducção Regiões de convergência entre placa tectônica oceânica e placa continental ou oceânica. A placa contendo material litosférico oceânico, mais pesada, é forçada a descer sob a placa mais leve. A essas regiões e próximas a elas estão associados diversos processos e fenômenos geológicos, tais como vulcanismo e terremotos.
Arcos de ilhas Cinturões de ilhas vulcânicas desenvolvidas em zonas de subducção intra-oceânica.
Diagênese Conjunto de processos geológicos químicos e físicos, podendo ter influência biológica, sobre sedimentos inconsolidados, após sua deposição, que origina as rochas sedimentares.
Protólito Rocha precursora, sedimentar ou ígnea, que sofreu transformações metamórficas ou metassomáticas.
Alteração supergênica Re-precipitação de sulfetos e óxidos através de águas ácidas subterrâneas que lixiviam outros componentes da zona mais superficial de um depósito mineral.
Protominério Rocha que contém um material considerado de teor sub-econômico e que após processos geológicos secundários (p. ex. alteração supergênica), apresenta características e teores de interesse econômico.

MEIO AMBIENTE E MINERAÇÃO

Termo Definição
Auditoria Processo de verificação, de natureza voluntária ou compulsória, que visa avaliar a gestão e desempenho de uma estrutura ou atividade, verificando, entre outros fatores, o grau de conformidade com a legislação e normas pertinentes ao tema auditado.
Avaliação de Impacto Ambiental É um instrumento preventivo usado nas políticas de meio ambiente, com o intuito de assegurar que um determinado projeto passível de causar danos ambientais seja analisado de acordo com os prováveis impactos no meio ambiente e sejam identificadas as medidas mitigadoras desses impactos. A AIA deve ser realizada por equipes multidisciplinares e baseada nos diagnósticos, descrições, analises e avaliações sobre os impactos ambientais efetivos e potenciais do projeto.
Beneficiamento Nem sempre os minerais apresentam-se na natureza na forma em que serão consumidos pela indústria. O beneficiamento de minérios consiste de operações que visam modificar a granulometria e a concentração relativa das espécies minerais presentes, para que possam ser adequados aos processos industriais a que se destinam.
Bioma Termo usado para descrever grandes sistemas ecológicos com características semelhantes definidos, principalmente, pelo clima, associado aos aspectos do solo, relevo e vegetação, que se estendem, geralmente, por áreas com grandes dimensões.
Biota Conjunto de seres vivos (bióticos) de um ecossistema, ou seja, que habitam um determinado ambiente ecológico.
Corredores ecológicos Os Corredores Ecológicos são ligações entre diferentes áreas que objetivam minimizar os efeitos da fragmentação dos ecossistemas, permitindo o deslocamento de animais e a dispersão de sementes, bem como a recolonização de áreas degradadas e a manutenção de populações que necessitam de áreas com extensão maior.
Degradação do meio ambiente Processo de perda ou redução de propriedades ambientais, resultante dos danos ao meio ambiente, principalmente no que diz respeito à qualidade ou a capacidade produtiva dos recursos naturais.
Ecossistemas Unidade natural consistindo de todas as plantas, animais e micro-organismos (fatores bióticos) interagindo entre si e com o conjunto de fatores físicos (abióticos) do ambiente, de forma estável, equilibrada e autossuficiente.
Efluente Resíduo liquido gerado em processos industriais, esgotos, redes pluviais etc.
Emissões Componentes gasosos ou particulados gerados em processos industriais, transporte e outros.
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) É um estudo técnico onde se avaliam as consequências para o ambiente decorrentes da futura implantação de um projeto/empreendimento. Nele são identificados e avaliados os impactos, assim como são apresentadas as medidas mitigadoras. É um importante instrumento de Avaliação de Impacto Ambiental (AIA).
Impacto Ambiental Qualquer alteração, das propriedades físicas, químicas e biológicas, significativa no meio ambiente em um ou mais de seus componentes provocada por ação antrópica.
Licenciamento ambiental É uma ferramenta do poder público para o controle ambiental. O órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades que utilizam recursos ambientais considerados efetiva ou potencialmente poluidores, tendo em vista as disposições legais aplicáveis.
Plano de manejo Documento técnico elaborado com base em diversos estudos sobre o meio físico, biótico e socioeconômico. Após a criação de uma Unidade de Conservação, há um prazo legal para a elaboração do Plano de Manejo, onde se estabelece o seu zoneamento, as normas de uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive sobre a possível implantação das estruturas fiscais necessárias à gestão da unidade.
Proteção integral Preservação da natureza livre de alterações causadas por interferência antrópica, admitindo apenas o uso indireto dos seus atributos naturais.
Recuperação Refere-se à restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição original
Supressão de vegetação Corte e retirada da vegetação nativa.

NIÓBIO

Termo Definição
Anodização Processo eletroquímico que visa formar uma camada de óxido na superfície de um metal. Essa camada estabiliza a superfície, impedindo que o material oxide ainda mais e pode ser utilizada para fins estéticos, ao ser pigmentada com cores. Utilizado em peças de alumínio, titânio, nióbio, tântalo, tungstênio, zircônio, háfnio, zinco e magnésio. http://engenheirodemateriais.com.br/2018/04/25/o-processo-de-anodizacao/
Anomalias aerogeofísicas A Aerogeofísica é a área da Geofísica que utiliza dados coletados a partir de aeronaves para caracterizar, do ponto de vista geológico/ geotécnico, grandes áreas nem sempre acessíveis por terra. Os métodos mais utilizados são espectrometria gama e magnetometria, e geram uma visão de subsuperfície. Qualquer perturbação no campo regional é considerada uma anomalia e são causadas por variações nas propriedades físicas dos materiais terrestres. http://www.iag.usp.br/siae98/geofisica/aerogeof.htm; http://aerosat.com.br/aerogeofisica.html
Áreas cratônicas São porções de crosta terrestre cuja constituição data da era Pré-cambriana. Nos crátons as rochas metamórficas dominam amplamente e a estabilidade geológica é elevada, isto é, não há influência direta e intensiva de abalos sísmicos, vulcanismos e outras atividades ligadas ao tectonismo. http://www.fgel.uerj.br/dgrg/webdgrg/Timescale/Glossario.html
Carbonatito Rocha ígnea ultrabásica, de tons claros, rica em carbonatos de Ca, Mg e/ou Fe, com minerais como feldspatoides, olivina, magnetita, piroxênios, biotita, flogopita, apatita, granada associados. O magmatismo carbonatítico, frequentemente associado a rochas kimberlíticas, diamantíferas ou não, caracteriza-se pelo alto teor em voláteis, originando rochas de diversos tipos, muitas vezes brechadas, em que os processos metassomáticos são uma constante e cujo vulcanismo associado é explosivo. http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/carbonatito.htm
Diques Um dique é uma intrusão segundo uma fratura penetrante, significando isto que um dique atravessa camadas ou corpos rochosos pré-existentes, o que implica que um dique é sempre mais recente que a rocha na qual está contido. A espessura é geralmente muito menor que as demais dimensões e pode variar de alguns milímetros até muitos metros enquanto que a sua extensão lateral pode atingir muitos quilómetros. https://pt.wikipedia.org/wiki/Dique_(geologia)
Encaixantes Rocha que aloja uma intrusão de rocha ígnea (dique, por exemplo), um depósito mineral em veios ou formas variadas, um domo de sal ou outra massa rochosa diferenciada ou intrusiva que geralmente, mas não necessariamente, é mais jovem do que a encaixante. O conceito é, basicamente, geométrico em que um corpo rochoso é contido dentro de outro que é encaixante. http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/rocha_encaixante.htm
Granitos rapakivi Granitos rapakivi caracterizam-se pela presença de feldspato potássico manteado por plagioclásio sódico, hornblenda e biotita. Geralmente estão associados a magmatismo pós-tectônico a anorogênico, formado em ambientes extensionais. São enriquecidos em K, Rb, Pb, Nb, Ta, Zr, Hf, Zn, Ga, Sn, Th, U, F e Elementos de Terras Raras. https://en.wikipedia.org/wiki/Rapakivi_granite
Grau vácuo A alta sensibilidade do Nb à presença de oxigênio forçou o desenvolvimento de sistemas de reação química a vácuo ou de atmosfera inerte para produzir ligas de Nb e outros metais. Produção de ligas nessas condições é denominada Grau Vácuo. https://pt.wikipedia.org/wiki/Ni%C3%B3bio
Magnetométricos A magnetometria é o ramo da geofísica que analisa o campo magnético da Terra em uma determinada região em busca de anomalias. Tem como objetivo fornecer informações da geologia de superfície e subsuperfície, com ampla variedade de aplicações, desde levantamentos de pequena escala, como em engenharia e arqueologia, a estudos geológicos regionais com finalidade de prospecção de recursos naturais. As causas mais comuns de anomalias magnéticas incluem diques, fluxo de lavas, intrusões básicas, rochas do embasamento metamórfico e corpos mineralizados de magnetita. As medidas do campo magnético são feitas através de magnetômetros em terra, por aviões, drones, satélite e em navios. É um método relativamente barato e fácil, por depender menos do conhecimento preciso de altitude. http://www.iag.usp.br/~eder/apostila/METODOS_GEOFISICOS.pdf
Microbolômetros Bolômetro é um instrumento utilizado na medição de radiação eletromagnética incidente através do aquecimento de um material que tem sua resistência elétrica dependente da temperatura. Foi inventado pelo astrônomo estadunidense Samuel Pierpont Langley. Microbolômetros podem ser usados, entre outras coisas, em câmeras de visão noturna (tanto militar como uso civil em câmeras de segurança), para identificar focos de incêndio ou pessoas, em veículos para aumentar a visão do motorista e evitar acidentes, em satélites para monitorar o clima e na detecção de câncer de pele. https://pt.wikipedia.org/wiki/Bol%C3%B4metro
Pegmatitos Designação dada a uma rocha ígnea de grão grosso onde os grãos minerais são iguais ou maiores que 20 mm. A maioria dos pegmatitos apresenta mineralogia semelhante ao granito – quartzo, feldspato e mica –, mas frequentemente contêm outros minerais de terras raras, estanho, tungstênio, nióbio, tântalo e gemas como água marinha, turmalina, topázio, fluorita e apatita. É possível encontrar cristais com mais de 10 metros de dimensão máxima. https://pt.wikipedia.org/wiki/Pegmatito
Pláceres Depósito mineral superficial gerado por concentração mecânica, normalmente nas curvas de rios, associado a cascalhos. Os minerais de importância econômica mais comuns são ouro, diamante, e cassiterita. https://pt.wikipedia.org/wiki/Plácer
Radiométricos O método radiométrico ou radiometria, consiste em detectar as emissões nucleares das rochas que contêm minerais radioativos. Normalmente detecta-se a radiação gama através de um cintilômetro ou contador Geiger. Os instrumentos radiométricos foram desenvolvidos primordialmente para a detecção de urânio, mas logo apareceram outras aplicações importantes. Atualmente o método é muito usado para mapeamento geológico, identificando as litologias pelo conteúdo radioativo em urânio, tório e potássio. http://www.iag.usp.br/~eder/apostila/METODOS_GEOFISICOS.pdf
Supergênicas Os depósitos de enriquecimento supergênico ocorrem em subsuperfície na altura e abaixo do lençol freático. Para que o processo seja intenso é importante que a rocha original seja porosa e permeável à água meteórica, que o ambiente seja propício para produzir ácidos oxidantes e que a região conte com alta precipitação pluvial. https://www.ggte.unicamp.br/ocw/sites/ocw/files/cursos/TecnologicasTerra/GE901/apostilas/aula_4_enriquecimento_supergenico__2011.pdf

NÍQUEL E COBALTO

Termo Definição
Siderófilo Classificação geoquímica que agrupa os elementos de transição, de acordo com a tabela periódica dos elementos, e de alta densidade que tendem a se ligar com o elemento Fe (ferro).
Calcófilo Classificação geoquímica que agrupa os elementos que tendem a se ligar com o elemento S (enxofre) e não com o O (oxigênio). São também conhecidos como metais pobres e possuem afinidade com o manto terrestre.
Mineral Minério Mineral que possui algum elemento químico ou bem mineral com valor econômico. Exemplo: A hematita é um mineral minério de Fe.
Ocorrência mineral Concentração anormal de uma ou mais espécies minerais que tenha importância econômica.
Depósito mineral Qualquer concentração mineral de grande porte que se acredita que possa ser pexplorada ou que é explorada economicamente. Esse é o termo mais usado apara designar uma concentração mineral que se acredita que tenha importância econômica.

OURO

Termo Definição
Bonanza Abundância de coisa boa, muita sorte, mina de ouro.
Depósitos epitermais São epigenéticos, formados em níveis rasos na crosta. Os de veios e substituição-HS (high sulphidation 300-400oC) formam a ± 1,5 km. Os formados a 100-200 m são tipo hot-spring-LS (low sulphidation ~ 100oC). Resultam de grandes sistemas hidrotermais convectivos, movimentados por calor magmático nos primeiros kms da crosta, relacionados principalmente com rochas vulcânicas, geralmente terrestres.
Depósitos tipo skarns Escarnitos em português, no caso dos depósitos minerais designam associações minerais formadas como resultado de processos hidrotermais magmáticos, relacionados no tempo e no espaço à colocação, cristalização, resfriamento e evolução hidrotermal de sistemas magmáticos, especialmente de corpos ígneos intermediários a félsicos. Principal fonte de tungstênio do mundo, e importantes fontes de Cu e ainda de Fe, Mo, Zn e Au.
Greenstone belts Sucessões de rochas vulcânicas ultramáficas komatiíticas, máficas, félsicas, com sedimentos químicos (formações ferríferas bandadas) e clásticos (turbiditos) datadas do Arqueano e Paleoproterozoico, que contornam massas/ complexos granito-gnáissicos em regiões cratônicas no mundo, desenvolvidas em associação com ambientes de arco e seus elementos geotectônicos.
Depósitos de ouro tipo Carlin São epigenéticos de Ts relativamente baixas (150-250oC), stratabound, estruturalmente controlados, disseminados, formados de 1-6 km em épocas de grande plutonismo regional e algum vulcanismo. A pirita é rica em As (~marcassita ou arsenopirita) aurífera e, além de Au e As, Hg, Sb, Tl, Ag, W, Te também residem na pirita. Caracterizam-se por dissolução de carbonatos, alteração argílica, sulfetação e silicificação em rochas sedimentares carbonáticas principalmente, siltocarbonáticas-carbonosas, dando origem a jasperóide, termo aplicado a rochas silicosas porosas (vuggy), formadas por sustituição das carbonáticas. O ouro é em geral invisível.
Sulfetos maciços vulcanogênicos Depósitos de sulfetos maciços vulcanogênicos – volcanic massive sulphide deposits (VMS) formam concentrações concordantes, estratiformes, formados pela descarga de soluções hidrotermais no-ou próximo ao assoalho oceânico, em grande variedade de ambientes geológicos antigos e modernos. Ocorrem em sucessões estratigráficas (meta)vulcanossedimentares. São comumente de mesma idade e coincidentes com as rochas vulcânicas.

RECURSOS MINERAIS ENERGÉTICOS

Termo Definição
Arqueano Éon do tempo geológico decorrido entre 4 e 2,5 bilhões de anos atrás. Ver http://www.stratigraphy.org/index.php/ics-chart-timescale.
Cenozoico Era do tempo geológico que engloba de 66 milhões de anos atrás até os dias atuais. Ver http://www.stratigraphy.org/index.php/ics-chart-timescale.
Cretáceo Período do tempo geológico decorrido entre 145 e 66 milhões de anos atrás. Ver http://www.stratigraphy.org/index.php/ics-chart-timescale.
Combustão Reação química entre uma substância (chamada de combustível), e um gás (chamado de comburente), que libera grande quantidade de energia na forma de calor e luz. O comburente mais comum é o oxigênio.
Eoceno Época do tempo geológico decorrida entre 56 e 33,9 milhões de anos atrás. Ver http://www.stratigraphy.org/index.php/ics-chart-timescale.
Fluidos hidrotermais Fluidos quentes que percolam pelas rochas nas vizinhanças de uma fonte de calor do interior da Terra.
Hemi-graben Depressão assimétrica, com uma borda limitada por uma falha normal e a outra por uma flexura.
Jazida Concentração local de um recurso mineral na superfície ou no interior da terra, que tenha valor econômico.
Oligoceno Época do tempo geológico decorrida entre 33,9 e 23 milhões de anos atrás. Ver http://www.stratigraphy.org/index.php/ics-chart-timescale.
Paleógeno Período do tempo geológico decorrido entre 66 e 23 milhões de anos atrás. Ver http://www.stratigraphy.org/index.php/ics-chart-timescale.
Paleoproterozoico Era do tempo geológico decorrida entre 2500 e 1600 milhões de anos atrás. Ver http://www.stratigraphy.org/index.php/ics-chart-timescale.
Petróleo Líquido oleoso escuro, de ocorrência natural, formado por hidrocarbonetos. O petróleo é gerado pelo soterramento de matéria orgânica junto a seqüências sedimentares, que sofre transformações físico-químicas devido ao aumento de temperatura e pressão.
Pré-cambriano Intervalo de tempo decorrido entre a formação do planeta Terra (aproximadamente 4,5 bilhões de anos atrás) e o início do éon Fanerozoico, 542 milhões de anos atrás. Ver http://www.stratigraphy.org/index.php/ics-chart-timescale.
Quadrilátero Ferrífero Região do estado de Minas Gerais, delimitada por serras escarpadas ricas em jazidas de ferro, ouro e outros recursos minerais.

RECURSOS MINERAIS FARMACÊUTICOS E COSMÉTICOS

Termo Definição
Espeleotemas Esculturas minerais naturais encontradas em cavernas majoritariamente constituídas por calcita. Os espelotemas são formados a partir da lenta e contínua precipitação dos minerais que se encontram dissolvidos em soluções mineralizadas que sofrem evaporação. Os exemplos mais comuns são as estalactites (estruturas cônicas que se formam do teto em direção ao piso), as estalagmites (estruturas cônicas formadas do piso em direção ao teto) e as colunas (estrutura cilíndrica formada pela união de estalactites e estalagmites).
Esteatito [Sin. Pedra Sabão]. Rocha constituída majoritariamente por talco, podendo conter quantidades variáveis de outros minerais tais como clorita, tremolita, antofilita, magnesita e óxidos de ferro e cromo. Pode ser maciça e compacta, ou xistosa e mais maleável. Pelo fato do talco ser um mineral extremamente macio (dureza 1,0 na *escala de Mohs), os esteatitos comumente são utilizados como rochas ornamentais e artísticas / esculturais, trabalhadas artesanalmente. O processo de alteração hidrotermal responsável pela formação do esteatito a partir de rochas ígneas máficas-ultramáficas é denominado *esteatização e normalmente ocorre em duas etapas: i) hidratação e transformação dos silicatos magnesianos da rocha original (olivinas, piroxênios e anfibólios) em serpentina (serpentinização); e ii) carbonatação e transformação da serpentina em talco (talco-carbonatação).
Excipiente Substância que se incorpora ao princípio ativo (fármaco), servindo-lhes de base ou atenuando-lhes o sabor. Devido ao seu caráter inerte, os excipientes não alteram as propriedades do princípio ativo e permitem o consumo de uma maneira prática. Todo o conjunto forma o medicamento.
Fármaco [Sin. Insumo farmacêutico ativo; Princípio ativo; Droga]. É o componente farmacologicamente ativo destinado ao emprego em medicamento. Ocorre em quantidades muito reduzidas e, para ser consumido de uma maneira prática, deve ser combinado com substâncias inertes (excipientes). Todo o conjunto forma o medicamento.
Tixotropia Propriedade de um material quanto à sua capacidade de se comportar como líquido quando misturado e agitado em água e, ao mesmo tempo, recuperar a coesão e o estado sólido, quando em repouso. Os argilominerais do grupo das esmectitas (montmorilonita, saponita e outros) são exemplos de agentes tixotrópicos e são explorados em depósitos de um tipo de argila especial, conhecida no mercado como bentonita. Um dos setores que mais se beneficiam da propriedade tixotrópica é a indústria do petróleo, que utiliza a bentonita como material de revestimento das paredes dos poços perfurados, ou para auxiliar no processo de recolhimento de detritos.

RECURSOS MINERAIS PARA A INDÚSTRIA CERÂMICA E VIDREIRA

Termo Definição
Aluvião [Sin. Aluvião; Depósito aluvionar]. Cobertura sedimentar formada por sedimentos clásticos (areia, cascalho, silte e/ou argila), detríticos, transportados pelas correntezas de um rio e depositados no leito ou nas suas margens (incluindo as planícies de inundação, também chamadas de zonas de várzea). Nos depósitos aluvionares, a composição, o tamanho e a forma dos grãos variam conforme a energia do rio e a proximidade do sedimento com a área fonte.
Alúvio [Sin. Aluvião; Depósito aluvionar]. Cobertura sedimentar formada por sedimentos clásticos (areia, cascalho, silte e/ou argila), detríticos, transportados pelas correntezas de um rio e depositados no leito ou nas suas margens (incluindo as planícies de inundação, também chamadas de zonas de várzea). Nos depósitos aluvionares, a composição, o tamanho e a forma dos grãos variam conforme a energia do rio e a proximidade do sedimento com a área fonte.
Anédrico [Sin. Alotriomórfico]. Termo morfológico usado para caracterizar os grãos das rochas ígneas quanto a sua forma cristalográfica. Refere-se aos cristais que não apresentam faces de crescimento cristalino que lhe são típicas em toda a sua superfície externa. Ocorre quando o cristal não tem espaço para se desenvolver livremente por ser inibido por outros minerais. Nesse caso, seu crescimento é ajustado conforme o formato dos minerais pré-existentes ao redor.
Bacia de antepaís [Sin. Bacia foreland]. Tipo de bacia sedimentar formada como consequência do soerguimento de um orógeno. Corresponde à região cratônica localizada às margens da zona frontal da faixa móvel e que, por causa da deformação, sofre um rebaixamento por flexura. Geralmente esse tipo de bacia é preenchida por sedimentos provenientes da cadeia montanhosa e pode ser afetada pelos efeitos da deformação final do orógeno.
Barita Mineral sulfato de bário (BaSO4), caracterizado pela baixa dureza (3,0 a 3,5 na escala de Mohs), brilho vítreo a perláceo, traço branco e densidade elevada (4,5 g/cm3). Pode ser encontrada em vários tipos de depósitos, formados por processos hidrotermais ou sedimentares. O principal uso comercial da barita é na indústria do petróleo e uma pequena parte da produção é voltada para aplicações especiais em setores industriais (eg. cerâmicas e vidros) ou na indústria médica.
Cenozoico Era do tempo geológico que se estende de 66 milhões de anos (Ma) atrás até o presente. Trata-se da última era do Éon Fanerozoico e inclui os períodos Paleógeno (66 – 23 Ma), Neógeno (23 – 2,6 Ma) e Quaternário (2,6 Ma – presente).
Colúvio [Sin. Coluvião; Depósito coluvionar]. Cobertura sedimentar formada por sedimentos clásticos (areia, cascalho, silte e/ou argila), detríticos, pouco transportados, advindos das encostas mais altas por escorregamento do material. Os depósitos são formados por sedimentos clásticos de diferentes tamanhos, composição e forma, ocorrendo misturados com solos e fragmentos de rochas trazidos das zonas mais altas por ação da gravidade, enxurradas ou avalanches.
Cristais de vidro São peças de vidro caracterizadas pela elevada transparência, brilho e bom acabamento, normalmente utilizadas na confecção de taças ou como decoração de requinte. Nesse caso, o termo cristal, não é utilizado corretamente já que o vidro é um material amorfo (sem estrutura cristalina regular e previsível), e o cristal é um sólido com uma estrutura cristalina bem organizada e com faces bem definidas. Os cristais de vidros possuem propriedades diferentes dos vidros comuns por causa da composição química. Enquanto que o vidro comum é majoritariamente composto por sílica (SiO2), carbonato de sódio (Na2CO3) e cal (CaO), o vidro-cristal detém grandes quantidades de sílica (SiO2) e óxido de chumbo (Pb3O4), substância essa que confere mais brilho e densidade ao material.
Elúvio [Sin. Eluvião, Depósito eluvionar, Depósito residual]. Depósito residual de qualquer natureza, com muito pouco ou nenhum transporte. Difere do solo residual pela perda de material que sofre, muitas vezes sendo constituídos apenas por minerais ou fragmentos de rocha mais resistentes ao intemperismo e deixados in situ, enquanto que material mais fino é erodido. As lateritas e a bauxita são exemplos de depósitos residuais desse tipo.
Escala de Mohs Escala desenvolvida pelo mineralogista alemão Friedrich Mohs em 1812 para classificar os minerais quanto a sua dureza (capacidade de riscar ou ser riscado por outros minerais). A escala é linear, de 1 (menor dureza) até 10 (maior dureza), sendo cada valor atribuído a uma referência mineral: 1-Talco; 2-Gipsita; 3- Calcita; 4- Fluorita; 5- Apatita; 6- Ortoclásio; 7- Quartzo; 8- Topázio; 9- Córindon; e 10- Diamante.
Espelhos Tipos especiais de vidro confeccionados a partir do vidro plano comum (tipo float). O reflexo do espelho se deve à adição de uma camada de prata que se adere completamente ao material vítreo recém resfriado. Posteriormente, é recoberta por camadas de tinta para protege-la de desgaste por corrosão
Euédrico [Sin. Idiomórfico]. Termo morfológico usado para caracterizar os grãos das rochas ígneas quanto a sua forma cristalográfica. Refere-se aos cristais que apresentam faces de crescimento cristalino que lhe são típicas em toda a sua superfície externa. Ocorre quando o cristal tem espaço para se desenvolver livremente e seu crescimento se dá de acordo com a sua forma cristalográfica que lhe é própria.
Paleógeno Período do tempo geológico que se estendeu de 66 a 23 milhões de anos atrás (Ma). O Paleógeno marca o início da era Cenozoica e divide-se em três épocas: Paleoceno (66 – 56 Ma), Eoceno (56 – 33 Ma) e Oligoceno (33 – 23 Ma).
Paleoproterozoico Era do tempo geológico que se estende de 2.500 milhões de anos até 1.600 milhões atrás. Trata-se da primeira era do Éon Proterozoico e inclui os períodos Sideriano (2.500 – 2.300 Ma), Riaciano (2.300 – 2050 Ma), Orosiriano (2050 – 1800 Ma) e Estateriano (1.800 – 1.600 Ma).
Pegmatito Rochas formadas por grãos de tamanho muito grossos, geralmente genética e espacialmente com grandes massas de rochas plutônicas. Os pegmatitos são encontrados como veios ou diques que atravessas as rochas, mas também comumente ocorrem como material associado a elas, acumulando em bolsões e zonas de cúpula, mais próxima da encaixante. As rochas mais favoráveis para se encontrar os pegmatitos são os granitos. Os minerais mais comuns nesse tipo de rocha são os mesmos dos granitos (quartzo, feldspatos e micas), porém em dimensão extremamente maior. Em algumas ocasiões, os pegmatitos também são portadores de minerais industriais incomuns, ou de caráter gemológico (eg. espodumênio, lepidolita, turmalina, berilo, apatita, ambligonita, topázio, fluorita, columbita, monazita, molibdenita, entre vários outros).
Quaternário Período do tempo geológico que começou há 2,6 milhões de anos atrás e se estende até hoje. O Quaternário está incluído na era Cenozoica e divide-se em duas épocas: Pleistoceno (2,58 até 0,0117 Ma) e Holoceno (0,0117 Ma – presente).
Subédrico [Sin. Hipdiomórfico]. Termo morfológico usado para caracterizar os grãos das rochas ígneas quanto a sua forma cristalográfica. Refere-se aos cristais que apresentam faces de crescimento cristalino que lhe são típicas parcialmente em sua superfície externa. Ocorre quando o cristal se forma euédrico e posteriormente é corroído, ou porque as faces irregulares em questão não foram formadas devido à inibição de algum mineral pré-existente.
Tálus [Sin. Depósito de Tálus]. Depósito sedimentar clástico de sopé de encosta, constituído por sedimentos clásticos de diferentes tamanhos variando desde finas partículas silto-argilosas, a até grandes matacões de fragmentos de rocha (predominantes). Os depósitos não são estratificados e normalmente tendem a formar leques aluviais (depósitos de encostas que começam à montante e se espalham em formato triangular em direção à jusante).
Toniano Período do tempo geológico que se estende de 1.000 milhões de anos até 720 milhões atrás. Trata-se do primeiro período da era Neoproterozoica (1.000Ma – 541 Ma).
Vidro float [Sin. Vidro plano comum; Vidro plano simples]: é a matéria-prima para processamento de todos os demais tipos vidros planos de soda e cal (aqueles à base de sílica – SiO2, carbonato de sódio – Na2CO3 e cal – CaO), os tipos mais comuns existentes (cerca de 90% de todos os vidros usados no mundo são desse tipo). A depender do tratamento industrial posteriormente aplicados nesses vidros, são gerados diversos outros tipos, tais como o vidro pintado, o vidro acidado, o vidro jateado, o vidro extra clear, o vidro impresso e os vidros de segurança (laminados e temperados). Por ser frágil, e formar grandes cacos extremamente afiados, o vidro float sem nenhum tipo de tratamento posterior é utilizado atualmente em situações restritas e de baixo risco O nome float (flutuar, em tradução livre) é derivado do modo de confecção inventado por Sir Alastair Pilkington em 1959, que, muito resumidamente, consiste em banhar a massa de vidro fundido em um recipiente de estanho fundido devidamente posicionado na horizontal. Nesse caso, a massa flutua, espalha e flui solidificando o vidro em forma de placas;

RECURSOS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL

Termo Definição
Alúvio [Sin. Aluvião; Depósito aluvionar]. Cobertura sedimentar formada por sedimentos clásticos (areia, cascalho, silte e/ou argila), detríticos, transportados pelas correntezas de um rio e depositados no leito ou nas suas margens (incluindo as planícies de inundações, também chamadas de zonas de várzea). Nos depósitos aluvionares, a composição, o tamanho e a forma dos grãos variam conforme a energia do rio e a proximidade do sedimento com a área fonte.
Bacia de antepaís [Sin. Bacia foreland]. Tipo de bacia sedimentar formada como consequência do soerguimento de um orógeno. Corresponde à região cratônica localizada às margens da zona frontal da faixa móvel e que, por causa da deformação, sofre um rebaixamento por flexura. Geralmente esse tipo de bacia é preenchida por sedimentos provenientes da cadeia montanhosa e pode ser afetada pelos efeitos da deformação final do orógeno.
Barita Mineral sulfato de bário (BaSO4) caracterizado pela baixa dureza (3,0 a 3,5 na escala de Mohs), brilho vítreo a perláceo, traço branco e densidade elevada (4,5 g/cm3). Pode ser encontrada em vários tipos de depósitos, formados por processos hidrotermais ou sedimentares. O principal uso comercial da barita é na indústria do petróleo e uma pequena parte da produção é voltada para aplicações especiais em setores industriais (eg. cerâmicas e vidros) ou na indústria médica.
Cenozoico Era do tempo geológico que se estende de 66 milhões de anos (Ma) atrás até o presente. Trata-se da última era do Éon Fanerozoico e inclui os períodos Paleógeno (66 – 23 Ma), Neógeno (23 – 2,6 Ma) e Quaternário (2,6 Ma – presente).
Cinturão Brasília Corresponde à cadeia montanhosa formada durante o evento tectônico brasiliano, na era neoproterozoica, e que atualmente, após longos anos de erosão, está representada pelas serras e altos topográficos que ocorrem na porção oeste de Minas Gerais e Goiás. Em termos tectônicos, o cinturão Brasília é definido como uma faixa móvel neoproterozoica situada a oeste do cráton do São Francisco (e vergente para esse cráton) e composta por dois ramos estruturais distintos: o setentrional (orientação NE) e o meridional (orientação NW-SE)
Colúvio [Sin. Coluvião; Depósito coluvionar]. Cobertura sedimentar formada por sedimentos clásticos (areia, cascalho, silte e/ou argila), detríticos, pouco transportados, advindos das encostas mais altas por escorregamento do material. Os depósitos são formados por sedimentos clásticos de diferentes tamanhos, composição e forma, ocorrendo misturados com solos e fragmentos de rochas trazidos das zonas mais altas por ação da gravidade, enxurradas ou avalanches.
Escala de Mohs Escala de dureza relativa dos minerais determinada quando o mineral mais duro risca o mais mole e que tem os seguintes minerais como índices de dureza: 1-talco, 2-gesso, 3-calcita, 4-fluorita, 5-apatita, 6-ortoclásio, 7-quartzo, 8-topázio, 9-córindom, 10-diamante.
Gesso Material artificial, comercializado na forma de um pó branco e que atua na construção civil como aglomerante (usado para fixar outros materiais em si). Quando misturado em água, forma uma pasta facilmente aplicada em superfícies e caracterizada pela eficiência em endurecer após secagem simples. Difere das argamassas (eg. cimento) pelo fato de que essas, além de aglomerantes e água, também contém areia. O gesso é produzido a partir da calcinação do mineral Gipstita, um sulfato de cálcio hidratado (CaSO4.2H2O) encontrado em depósitos evaporíticos.
Limonita Mistura de hidróxidos de ferro com fórmula geral Fe(OH)3.nH2O, mas que admite diferentes composições. Ocorre sob as mais variadas formas, sendo comum como material de preenchimento em massas terrosas. Possui uma coloração variável em tons de amarelo a vermelho, sendo ela a responsável pela cor dos solos argilosos onde ocorrem. É típico em lateritas (cangas ferruginosas encontradas em depósitos residuais recentes) e pode ser usada como minério de ferro a depender da necessidade.
Magnesita Mineral de carbonato de magnésio (MgCO3), semelhante à calcita (CaCO3) e à dolomita (Ca,Mg(CO3)2). A magnesita pode ser encontrada associada com rochas carbonáticas ou ultramáficas magnesianas e sua gênese pode estar relacionada com processos hidrotermais ou sedimentares. A maior aplicação é como mineral industrial para a produção da magnésia (MgO), um composto com aplicações em diversos setores, em especial para a produção de materiais refratários.
Massa específica () É a relação entre a massa e o volume real de um material. Em se tratando de rochas, aquela com os maiores valores de massa específica representam os tipos mais compactos, com menor número de espaços vazios na estrutura interna.
Oólíto Grão arredondado de tamanho de areia (0,25 a 2mm), formado por precipitação química inorgânica em sedimentos de águas agitadas e com pouca deposição de material clástico. Geralmente ocorre em camadas concêntricas em torno de um núcleo de quartzo ou de fragmento de concha. A sua litificação dá origem aos calcários oolíticos. Quando tem tamanho maior, cerca de 0,5 a 1 cm chama-se pisólito.
Paleoproterozoico Era do tempo geológico que se estende de 2.500 milhões de anos até 1.600 milhões atrás. Trata-se da primeira era do Éon Proterozoico e inclui os períodos Sideriano (2.500 – 2.300 Ma), Riaciano (2.300 – 2050 Ma), Orosiriano (2050 – 1800 Ma) e Estareriano (1.800 – 1.600 Ma).
Pedras-pome [Sin. Púmice]. Rocha vulcânica extrusiva caracterizada por uma massa esponjosa de vidro vulcânico com grande número de cavidades (vesículas). Esses espaços vazios são formados quando o gás aprisionado no magma escapa durante o resfriamento em superfície.
Quadrilátero Ferrífero Distrito mineiro localizado na região central do Estado de Minas Gerais, em uma área com aproximadamente 7.160 km², e margeado por serras que limitam a região, deixando-a com formato que lembra um quadrado. O Quadrilátero ferrífero possui uma importância a nível mundial por conter, sob o ponto de vista mineral, uma das maiores reservas de ouro e ferro do mundo.
Toniano Período do tempo geológico que se estende de 1.000 milhões de anos até 720 milhões atrás. Trata-se do primeiro período que inicia a era Neoproterozoica (1.000Ma – 541 Ma).

ROCHAS CARBONÁTICAS

Termo Definição
Calcário dolomítico De acordo com a classificação de PETTIJOHN (1975) os calcários magnesianos também chamados de dolomíticos apresentam além do CaO, teor de MgO variando de 2,1 a 10,8% em sua composição. São formados pela substituição, do cálcio pelo magnésio relacionado .ao ambiente deposicional caracterizado pela presença de águas com elevado teor de sais de magnésio em solução
Escória É um subproduto resultante da ação de fundir certas rochas e metais com o objetivo de purificá-los, sendo constituída por impurezas.
Cal virgem Cal resultante de processos de calcinação, da qual o constituinte principal é o óxido de cálcio ou óxido de cálcio em associação natural com o óxido de magnésio, capaz de reagir com a água. Disponível em: https:///www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-cal-virgem.html
Cal hidratada Cal, sob a forma de pó seco, obtida pela hidratação adequada de cal virgem, constituída essencialmente de hidróxido de cálcio ou de uma mistura de hidróxido de cálcio e hidróxido de magnésio, ou ainda, de uma mistura de hidróxido de cálcio e hidróxido de magnésio, ou ainda, de uma mistura de hidróxido de cálcio, hidróxido de magnésio e óxido de magnésio. Disponível em: https://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-cal-hidratada.html

ROCHAS INDUSTRIAIS

Termo Definição
Chapa Material rochoso de formato laminar, com espessura menor que 40 mm, de contorno não necessariamente regular, obtenível diretamente da pedreira ou através de desdobramento de blocos.
Cristalização formação de novos minerais em uma rocha por cristalização magmática ou metamórfica.
Estruturas Refere-se aos aspectos morfológicos das rochas, tais como disposição em camadas, foliações, xistosidades, lineações, vesiculação e outras devidas a dobramentos, falhamentos e fraturamentos. A estrutura também pode ser utilizada para designar, de maneira, genérica tipos de textura.
Laje Corpo rochoso, em estado natural, com comprimento e largura acentuadamente maiores que a espessura.
Mineral elemento ou composto químico gerado por processos inorgânicos, de composição química definida, com estrutura cristalina interna ordenada, encontrado naturalmente na crosta terrestre. 1 – mineral primário: mineral formado a partir da cristalização de um magma, no caso das rochas ígneas, ou da cristalização metamórfica, no caso das rochas metamórficas; 2 – mineral secundário: mineral que resulta da substituição de um outro mineral previamente formado ou primário; 3 – mineral essencial: mineral ou conjunto de minerais predominantes e essenciais numa rocha e determinantes para a sua classificação. Conceito aplicado para rochas ígneas; 4 – mineral acessório: minerais que ocorrem nas rochas em quantidades inferiores a 5% e não influenciam na sua classificação. Conceito aplicado para rochas ígneas.
Placa Porção de rocha produto da serragem de blocos.
Rocha agregado natural formado de um ou mais minerais (inclusive vidro e matéria orgânica), que constitui parte essencial da crosta terrestre e é claramente individualizado. De acordo com a origem, pode ser sedimentar, magmática ou metamórfica. 1 – rocha ígnea ou magmática: rochas formadas a partir da cristalização de líquidos magmáticos; plutônicas ou intrusivas, se formadas por cristalização lenta no interior da crosta ou do manto; vulcânicas, que podem ser extrusivas ou efusivas, se resultantes de cristalização rápida na superfície, de materiais expelidos por vulcões. Nos casos em que a cristalização acontece a pequenas profundidades da crosta a rocha é dita sub-vulcânica; 2 – rocha metamórfica: formada por processos no interior da Terra, que provocam transformações mineralógicas e texturais nas rochas pré-existentes, em função de mudanças nas condições de temperatura e pressão, em presença de fluidos quimicamente ativos; 3 – rocha sedimentar: formada por conta de processos de consolidação dos produtos resultantes da desagregação ou de decomposição de rochas pré-existentes ou, ainda, de acumulação de restos orgânicos.
Textura Termo que se refere à organização íntima de uma rocha, indicando, em escala microscópica, a forma, o tamanho, a distribuição e as múltiplas relações entre os minerais constituintes. Elementos determinantes para a definição de texturas das: (1) rochas ígneas: grau de cristalinidade, tamanho de grão; disposição de grãos; forma dos grãos; (2) rochas metamórficas: tamanho, disposição e orientação dos grãos; (3) rochas sedimentares: tamanho e forma dos grãos. Termos relativos ao tamanho do grão: (1) Rochas ígneas: grosso, médio e fino; afanítica: rocha de grão muito fino, na qual não é possível a individualização de grãos sem a utilização de lupa; fanerítica: rocha na qual é possível a individualização de grãos sem a utilização de lupa; (2) Rochas metamórficas: as rochas metamórficas apresentam granulação variando de muito fina até grossa, mas sem indicação de valores. Alguns minerais metamórficos podem crescer mais do que outros, alcançando dimensões centimétricas (porfiroblastos);
Anfibolito Rocha metamórfica de granulação fina a grossa, com discreta xistosidade, composta principalmente de anfibólios e plagioclásio. Dos anfibólios, a hornblenda é o mais comum. Apresentando proporções variáveis de cálcio, sódio, magnésio, ferro e alumínio, geralmente ocorre com tonalidades do verde-escuro ao negro, com aspecto fibroso ou granular. É um mineral amplamente distribuído, ocorrendo também em outras rochas metamórficas (gnaisses, por exemplo) e em rochas graníticas. Óutro anfibólio comum é a actinolita. Mineral verde, granular ou fibroso, contendo cálcio, magnésio e ferro, este anfibólio é também comum em outras rochas metamórficas (talco xistos) e ígneas alteradas. Outros anfibólios que podem estar presentes são: antofilita, cummingtonita, tremolita, riebeckita, glaucofânio e arfvedsonita. Dos plagioclásios presentes nos anfibolitos, a andesina e a labradorita são os mais frequentes. Correspondem a silicatos de sódio, cálcio e alumínio, podendo ser brancos ou acinzentados e geralmente apresentando forma tabular.
Ardósia Rocha metamórfica de baixo grau, fortemente foliada, físsil, constituída principalmente por minerais micáceos e quartzo, utilizada com revestimento, tampões de mesas e bancadas dentre muitos outros.
Calcário Rocha sedimentar carbonática de granulação normalmente fina, constituída predominantemente por cristais de calcita, que é um carbonato de cálcio, geralmente de cor branca, podendo apresentar tonalidades avermelhadas, alaranjadas, esverdeadas e outras. Pode conter também dolomita, que é um carbonato de cálcio e magnésio, geralmente incolor ou branco, sendo o constituinte essencial de dolomitos e podendo estar presente em algumas variedades de mármores. A presença de fósseis de dimensões variáveis é comum.
Clivagem Ardosiana Propriedade de certas rochas metamórficas referente à capacidade de se desplacarem em superfícies planas devido à forte foliação
Esteatito Rocha metamórfica magnesiana, de granulação fina, estrutura maciça, essencialmente constituída por talco e também conhecida como pedra-sabão. Essa rocha é decorrente da alteração de rochas ígneas ultrabásicas e ultramáficas originalmente compostas por olivinas e piroxênios, que são minerais do grupo de silicatos ferromagnesianos, de cor típica verde-escura ou marrom, tendo como principais representantes a forsterita/faialita e a enstatia que normalmente alteram-se para serpentina. O talco é um mineral de dureza baixíssima, é metamórfico e corresponde a um silicato hidratado de magnésio formado pela desidratação da serpentina em presença de quartzo. A rocha é maciça ou laminar, com cores variando do verde-claro ao cinza-escuro ou branco. Apresenta baixa resistência ao desgaste. Permite polimento e é utilizada como revestimento de paredes e, eventualmente, pisos, em interiores ou exteriores. Por suas propriedades refratárias, destina-se também à elaboração de fornos domésticos, lareiras e artefatos para preparação de alimentos (panelas, chapas). É ainda aproveitada como matéria-prima de objetos decorativos, com destaque para produtos de estatuária.
Fissilidade Propriedade referente à suscetibilidade que certos materiais apresentam de se dividirem, fenderem ou serem cortados
Granito Rocha magmática ácida, de granulação média a grossa, constituída essencialmente por quartzo, feldspatos alcalinos, que podem ser potássicos (microclina ou ortoclásio) ou sódicos (albita e oligoclásio) e secundariamente por feldspatos cálcicos (plagioclásio) e, acessoriamente, por biotita, muscovita, granada, sillimanita, anfibólios e raramente piroxênio. Apresenta textura com grãos mais ou menos do mesmo tamanho (equigranular) ou com tamanhos muito diferentes (inequigranular ou porfirítica). Normalmente são isotrópicos a levemente anisotrópicos (com alguma orientação), mostram coloração variando entre a esbranquiçada, a acinzentada, a rosada, a avermelhada ou a bege. A coloração de um granito é fortemente influenciada pelo feldspato presente. O ortoclásio, variedade de feldspato potássico, pode ser incolor, branco, amarelo, vermelho-carne ou cinzento, enquanto a microclína, também potássica, apresenta coloração branca a amarelo-pálido ou vermelha. Pode-se afirmar que a microclina é o feldspato mais comum, ocorrendo em granitos. Dos sódicos, a albita pode ser incolor ou leitosa, esverdeada, amarelada ou vermelho-carne, geralmente com forma tabular, assim como os potássicos. O oligoclásio, igualmente sódico, pode ser incolor, branco, cinzento, amarelado ou mais raramente vermelho-carne, geralmente com forma tabular. Esses feldspatos também ocorrem em outras rochas ígneas, como sienitos, e em rochas metamórficas como os gnaisses e ainda em algumas sedimentares, como nos arcósios e grauvacas. Nos granitos, a pirita, que é um sulfeto de ferro, de cor amarela como o latão e com forma cúbica, assim como a magnetita, que é um óxido de ferro de cor preta, a apatita, ou a titanita, que é um silicato de cálcio e titânio que apresenta formas losangulares e tonalidades amareladas e marrons, às vezes verde ou cinza, integram o grupo dos minerais acessórios. A presença no granito da pirita e de óxidos, pode ser prejudicial para revestimentos, por serem estes minerais facilmente oxidáveis e sob estas condições promoveram manchamentos.
Quartzito Rocha metamórfica de granulação variando de fina a média, composta essencialmente de quartzo, sendo resultante do metamorfismo sobre arenitos. Pode apresentar diferentes colorações em função da presença de minerais como a dumortierita, um silicato de alumínio e boro, fibroso a maciço, azul ou violeta, de brilho vítreo a nacarado, ou ainda a cianita, que lhe confere coloração acinzentada. Comercialmente, são utilizadas diferentes denominações para a identificação de tipos de quartzitos, como pedra Mineira ou pedra São Tomé, que no caso corresponde a uma rocha metamórfica quartzítica, com coloração variada, esbranquiçada, amarelada ou rosada. É coesa, não escamável ou friável, resistente à abrasão, com média absorção d’água e baixa condutividade térmica, além de antiderrapante. Possui estrutura tabular, o que permite seu desplacamento e aproveitamento no revestimento de muros, ou pisos e paredes, principalmente de exteriores, sob a forma de lajotas, regulares ou não, quase sempre ao natural, embora existam variações que suportem polimento. A denominação pedra-luminárias designa uma variedade da pedra Mineira, mas de cor verde. As denominações pedra Goiás, pedra goiana ou pedra Pirenópolis são utilizadas para a identificação de rochas com características e usos similares aos da pedra São Tomé, incluindo variedades esverdeadas.
Serpentinito Rocha produzida pela alteração de rocha ultramáfica, de granulação fina a média/fina, essencialmente constituída por minerais do grupo da serpentina, podendo conter teores variáveis de talco, clorita e, secundariamente, magnetita A serpentina é formada a partir da alteração de silicatos de magnésio, especialmente olivina, piroxênio e anfibólio. As variedades mais comuns são antigorita e crisotila. Comercialmente a rocha é também denominada como mármore verde.
Xisto Rocha metamórfica de granulação fina a média, tipicamente laminada (nítida xistosidade), em cuja composição são abundantes os minerais isorientados de hábito micáceo, mas também prismáticos. Além do quartzo e dos feldspatos, pode conter outros minerais, como a granada, a estaurolita, a cianita, a andaluzita, a sillimanita, a cordierita, anfibólios, clorita e epidotos. Os minerais sillimanita, andaluzita e cianita são silicatos de alumínio, com coloração variando de esbranquiçada, rosa, cinza até azul. Ao contrário das outras formas, a sillimanita além de prismática, também ocorre na forma fibrosa. Todas as formas são igualmentne frequentes em outras rochas metamórficas como os gnaisses. As micas correspondem a silicatos hidratados de alumínio, potássio, sódio, ferro, magnésio e, algumas vezes, lítio, titânio, cromo, manganês e flúor. Podem ser subdivididas em dois grupos: o das micas potássicas ou micas brancas (muscovita, sericita) e o das micas ferromagnesianas ou micas negras (série biotita – flogopita). A biotita corresponde a um silicato de potássio, magnésio, ferro e alumínio. Apresenta coloração geralmente preta, podendo ser marrom-escuro ou verde-escuro. A muscovita é rica em potássio e alumínio, é transparente e incolor e ocorre disposta em folhas muito finas. Comum em xistos, também pode ser encontrada em rochas ígneas (principalmente granitos) e em outras metamórficas, como os gnaisses. A granada faz parte do grupo de minerais silicáticos que podem conter cálcio, ferro, magnésio, manganês, alumínio e cromo. Apresenta brilho vítreo, coloração vermelha e, em geral, é quebradiça. Todos os minerais descritos acima podem ser encontrados em rochas ígneas como os granitos, ocorrendo de forma acessória. A clorita também é frequente nos xistos e faz parte do grupo de minerais lamelares, flexíveis, inelásticos e de clivagem micácea, compostos essencialmente por magnésio, ferro e alumínio, geralmente formada por alteração de piroxênios, anfibólios e biotita. O epídoto, que é um silicato de cálcio, alumínio e ferro, é também encontrado em xistos ocorrendo na forma de cristais prismáticos ou como grãos e massas, com cor verde a amarelada. Comum em outras rochas metamórficas (gnaisses, mármores e xistos), podendo ocorrer como produto de alteração em rochas ígneas.

ROCHAS ORNAMENTAIS

Termo Definição
Chapa Material rochoso de formato laminar, com espessura menor que 40 mm, de contorno não necessariamente regular, obtenível diretamente da pedreira ou através de desdobramento de blocos.
Cristalização formação de novos minerais em uma rocha por cristalização magmática ou metamórfica.
Estruturas Refere-se aos aspectos morfológicos das rochas, tais como disposição em camadas, foliações, xistosidades, lineações, vesiculação e outras devidas a dobramentos, falhamentos e fraturamentos. A estrutura também pode ser utilizada para designar, de maneira, genérica tipos de textura.
Formas dos corpos para rochas ígneas, metamórficas e sedimentares 1 – Matação: Bloco de rocha, compacto e geralmente arredondado, com diâmetro superior a 25,0 cm; 2 – Maciço: Corpo rochoso contínuo, sem delimitação aparente.
Laje Corpo rochoso, em estado natural, com comprimento e largura acentuadamente maiores que a espessura.
Mineral elemento ou composto químico gerado por processos inorgânicos, de composição química definida, com estrutura cristalina interna ordenada, encontrado naturalmente na crosta terrestre. 1 – mineral primário: mineral formado a partir da cristalização de um magma, no caso das rochas ígneas, ou da cristalização metamórfica, no caso das rochas metamórficas; 2 – mineral secundário: mineral que resulta da substituição de um outro mineral previamente formado ou primário; 3 – mineral essencial: mineral ou conjunto de minerais predominantes e essenciais numa rocha e determinantes para a sua classificação. Conceito aplicado para rochas ígneas; 4 – mineral acessório: minerais que ocorrem nas rochas em quantidades inferiores a 5% e não influenciam na sua classificação. Conceito aplicado para rochas ígneas.
Pedra Porção de uma rocha de formato regular ou irregular destinado ao uso em construção civil.
Pedra de Revestimento utilizado tanto para identificar material natural aplicado sem nenhum tipo de beneficiamento, quanto para identificar material rochoso natural selecionado, beneficiado e acabado em formatos e tamanhos específicos para atender a requisitos dimensionais exigidos para fins estruturais ou arquitetônicos.
Petrografia área da Geologia que se ocupa da descrição macro e microscópica das rochas, considerando os seus conteúdos mineralógicos e as relações entre os grãos desses minerais.
Placa Porção de rocha produto da serragem de blocos.
Processos de beneficiamento Toda atividade desenvolvida em unidades industriais ou inicialmente na própria mina, para obtenção de chapas a partir de blocos, ou esquadrejamento, seguido ou não de aparelhamento de suas superfícies, incluindo os insumos para sua obtenção. 1 – beneficiamento primário: Conjunto de processos industriais que visa desmembrar o bloco de rocha ornamental em chapas. O mesmo que serragem; 2 – beneficiamento secundário: Conjunto de processos industriais que visa dar o acabamento final da chapa de rochas ornamentais. Exemplos: apicoamento: Processo de beneficiamento para obtenção de rugosidade superficial através de impactos por meio de apícola; polimento: Processo que visa a obtenção de superfície espelhada através de desbaste por abrasivos de granulação sucessivamente menor. O mesmo que lustração.
Processos de extração Toda atividade desenvolvida numa mina para a obtenção de blocos e de chapas (no caso de ardósias e alguns quartzitos bandados).
Recristalização crescimento a partir de mineral pré-existente, sob efeito de aporte de calor durante o metamorfismo.
Rocha agregado natural formado de um ou mais minerais (inclusive vidro e matéria orgânica), que constitui parte essencial da crosta terrestre e é claramente individualizado. De acordo com a origem, pode ser sedimentar, magmática ou metamórfica. 1 – rocha ígnea ou magmática: rochas formadas a partir da cristalização de líquidos magmáticos; plutônicas ou intrusivas, se formadas por cristalização lenta no interior da crosta ou do manto; vulcânicas, que podem ser extrusivas ou efusivas, se resultantes de cristalização rápida na superfície, de materiais expelidos por vulcões. Nos casos em que a cristalização acontece a pequenas profundidades da crosta a rocha é dita sub-vulcânica; 2 – rocha metamórfica: formada por processos no interior da Terra, que provocam transformações mineralógicas e texturais nas rochas pré-existentes, em função de mudanças nas condições de temperatura e pressão, em presença de fluidos quimicamente ativos; 3 – rocha sedimentar: formada por conta de processos de consolidação dos produtos resultantes da desagregação ou de decomposição de rochas pré-existentes ou, ainda, de acumulação de restos orgânicos.
Rocha ornamental Rocha natural submetida a diferentes graus ou tipos de beneficiamento e utilizada para a produção de ornamentos ou com formatos e tamanhos específicos para atender a requisitos dimensionais exigidos para fins estruturais e arquitetônicos e que exerça função estética.
Rocha para revestimento Rocha natural submetida a diferentes graus ou tipos de beneficiamento e que é utilizada no acabamento de superfícies, especialmente pisos, paredes e fachadas, em obras de construção civil.
Textura: Termo que se refere à organização íntima de uma rocha, indicando, em escala microscópica, a forma, o tamanho, a distribuição e as múltiplas relações entre os minerais constituintes. Elementos determinantes para a definição de texturas das: (1) rochas ígneas: grau de cristalinidade, tamanho de grão; disposição de grãos; forma dos grãos; (2) rochas metamórficas: tamanho, disposição e orientação dos grãos; (3) rochas sedimentares: tamanho e forma dos grãos. Termos relativos ao tamanho do grão: (1) Rochas ígneas: grosso, médio e fino; afanítica: rocha de grão muito fino, na qual não é possível a individualização de grãos sem a utilização de lupa; fanerítica: rocha na qual é possível a individualização de grãos sem a utilização de lupa; (2) Rochas metamórficas: as rochas metamórficas apresentam granulação variando de muito fina até grossa, mas sem indicação de valores. Alguns minerais metamórficos podem crescer mais do que outros, alcançando dimensões centimétricas (porfiroblastos);
Anfibolito Rocha metamórfica de granulação fina a grossa, com discreta xistosidade, composta principalmente de anfibólios e plagioclásio. Dos anfibólios, a hornblenda é o mais comum. Apresentando proporções variáveis de cálcio, sódio, magnésio, ferro e alumínio, geralmente ocorre com tonalidades do verde-escuro ao negro, com aspecto fibroso ou granular. É um mineral amplamente distribuído, ocorrendo também em outras rochas metamórficas (gnaisses, por exemplo) e em rochas graníticas. Óutro anfibólio comum é a actinolita. Mineral verde, granular ou fibroso, contendo cálcio, magnésio e ferro, este anfibólio é também comum em outras rochas metamórficas (talco xistos) e ígneas alteradas. Outros anfibólios que podem estar presentes são: antofilita, cummingtonita, tremolita, riebeckita, glaucofânio e arfvedsonita. Dos plagioclásios presentes nos anfibolitos, a andesina e a labradorita são os mais frequentes. Correspondem a silicatos de sódio, cálcio e alumínio, podendo ser brancos ou acinzentados e geralmente apresentando forma tabular.
Ardósia Rocha metamórfica de origem sedimentar, de granulação fina, fracamente metamorfizada e de textura lepidoblástica não discernível a olho nu e com orientação planar muito intensa (clivagem ardosiana). Apresenta estrutura foliada e delaminação em placas com espessuras reprodutíveis e superfícies notavelmente planas, lisas e uniformes e derivadas da isorientação de minerais placoides e prismáticos. Os principais constituintes mineralógicos incluem mica branca fina (sericita), quartzo, clorita, grafita e/ou material carbonoso, com quantidades variáveis, normalmente subordinadas, de carbonatos (sobretudo calcita), turmalina, titanita, rutilo, feldspatos, óxidos de ferro e de manganês, além de pirita.
Arenito Rocha sedimentar proveniente da consolidação e cimentação natural de partículas minerais arenosas (com diâmetro entre 0,06 mm e 2,0 mm), principalmente grãos de quartzo. O material cimentante pode ser silicoso, carbonático, ferruginoso ou argiloso.
Basalto Rocha vulcânica composta principalmente de plagioclásio cálcico e clinopiroxênio, numa massa fundamental vítrea ou afanítica. Correspondente extrusivo do gabro.
Calcário Rocha sedimentar carbonática de granulação normalmente fina, constituída predominantemente por cristais de calcita, que é um carbonato de cálcio, geralmente de cor branca, podendo apresentar tonalidades avermelhadas, alaranjadas, esverdeadas e outras. Pode conter também dolomita, que é um carbonato de cálcio e magnésio, geralmente incolor ou branco, sendo o constituinte essencial de dolomitos e podendo estar presente em algumas variedades de mármores. A presença de fósseis de dimensões variáveis é comum.
Charnockito (hiperstênio granito): Rocha ígnea de granulação média a grossa, essencialmente constituída por quartzo e feldspatos, caracterizada pela presença de hiperstênio (ortopiroxênio) e típica coloração esverdeada. O hiperstênio corresponde a uma variedade de piroxênio constituída por magnésio e ferro, frequentemente alterada para clorita e serpentina. Apresenta-se em tom acinzentado, amarelado, ou branco esverdeado ao verde oliva e pardo.
Diabásio Rocha subvulcânica de granulação fina a média, constituída essencialmente por plagioclásio cálcico e piroxênios. Correspondente subvulcânico do gabro e do basalto.
Diorito Rocha magmática de granulação média, constituída por plagioclásio intermediário, hornblenda, biotita e pouco quartzo (< 5%).
Dolomito Rocha sedimentar de granulação fina a média, constituída predominantemente de dolomita (carbonato de cálcio e magnésio).
Esteatito Rocha metamórfica magnesiana, de granulação fina, estrutura maciça, essencialmente constituída por talco e também conhecida como pedra-sabão. Essa rocha é decorrente da alteração de rochas ígneas ultrabásicas e ultramáficas originalmente compostas por olivinas e piroxênios, que são minerais do grupo de silicatos ferromagnesianos, de cor típica verde-escura ou marrom, tendo como principais representantes a forsterita/faialita e a enstatia que normalmente alteram-se para serpentina. O talco é um mineral de dureza baixíssima, é metamórfico e corresponde a um silicato hidratado de magnésio formado pela desidratação da serpentina em presença de quartzo. A rocha é maciça ou laminar, com cores variando do verde-claro ao cinza-escuro ou branco. Apresenta baixa resistência ao desgaste. Permite polimento e é utilizada como revestimento de paredes e, eventualmente, pisos, em interiores ou exteriores. Por suas propriedades refratárias, destina-se também à elaboração de fornos domésticos, lareiras e artefatos para preparação de alimentos (panelas, chapas). É ainda aproveitada como matéria-prima de objetos decorativos, com destaque para produtos de estatuária.
Gabro Rocha magmática de composição básica, de granulação média a grossa e essencialmente constituída por plagioclásio cálcico e piroxênio. Os piroxênios, que são silicatos ricos em ferro, magnésio, sódio e cálcio, podem ser subdivididos em dois grupos, em função do sistema de cristalização: o dos clinopiroxênios (destacando-se diopsídio, augita, hedenbergita, pigeonita, acmita) e o dos ortopiroxênios (representados pela solução sólida enstatita – ferrossilita). No caso dos gabros, a augita é a variedade mais comum de piroxênio. Composta por cálcio, sódio, ferro, magnésio e alumínio, ccorre como cristais prismáticos em cores verde-escuro ou preto. Pode também ser constituinte essencial de outras rochas ígneas, como os basaltos ou, mais frequentemente, mineral acessório de sienitos. As relações entre cristais de plagioclásio e de piroxênios são determinantes das texturas subofíticas a ofíticas. O gabro pode conter teores variáveis de olivina e comercialmente o mesmo é identificado como sendo um granito preto.
Gnaisse Rocha metamórfica de granulação média a grossa, que apresenta estrutura de bandamento, normalmente identifciado pela alternância de bandas claras e escuras, regulares ou não, e estruturas planares normalmente definidas pela disposição de minerais micáceos (biotita ou muscovita) ou prismáticos (anfibólios, granadas etc.). Recebe diferentes denominações comerciais em função da coloração de seus constituintes.
Granito Rocha magmática ácida, de granulação média a grossa, constituída essencialmente por quartzo, feldspatos alcalinos, que podem ser potássicos (microclina ou ortoclásio) ou sódicos (albita e oligoclásio) e secundariamente por feldspatos cálcicos (plagioclásio) e, acessoriamente, por biotita, muscovita, granada, sillimanita, anfibólios e raramente piroxênio. Apresenta textura com grãos mais ou menos do mesmo tamanho (equigranular) ou com tamanhos muito diferentes (inequigranular ou porfirítica). Normalmente são isotrópicos a levemente anisotrópicos (com alguma orientação), mostram coloração variando entre a esbranquiçada, a acinzentada, a rosada, a avermelhada ou a bege. A coloração de um granito é fortemente influenciada pelo feldspato presente. O ortoclásio, variedade de feldspato potássico, pode ser incolor, branco, amarelo, vermelho-carne ou cinzento, enquanto a microclína, também potássica, apresenta coloração branca a amarelo-pálido ou vermelha. Pode-se afirmar que a microclina é o feldspato mais comum, ocorrendo em granitos. Dos sódicos, a albita pode ser incolor ou leitosa, esverdeada, amarelada ou vermelho-carne, geralmente com forma tabular, assim como os potássicos. O oligoclásio, igualmente sódico, pode ser incolor, branco, cinzento, amarelado ou mais raramente vermelho-carne, geralmente com forma tabular. Esses feldspatos também ocorrem em outras rochas ígneas, como sienitos, e em rochas metamórficas como os gnaisses e ainda em algumas sedimentares, como nos arcósios e grauvacas. Nos granitos, a pirita, que é um sulfeto de ferro, de cor amarela como o latão e com forma cúbica, assim como a magnetita, que é um óxido de ferro de cor preta, a apatita, ou a titanita, que é um silicato de cálcio e titânio que apresenta formas losangulares e tonalidades amareladas e marrons, às vezes verde ou cinza, integram o grupo dos minerais acessórios. A presença no granito da pirita e de óxidos, pode ser prejudicial para revestimentos, por serem estes minerais facilmente oxidáveis e sob estas condições promoveram manchamentos.
Granulito Rocha metamórfica de granulação média a grossa, por vezes plano-foliada, de composição feldspática, com ou sem quartzo, e caracteristicamente contendo minerais ferromagnesianos (piroxênios e granadas).
Mármore Rocha metamórfica carbonática constituída predominantemente por cristais de calcita e/ou dolomita recristalizados, de granulação fina a grossa, em geral com textura granoblástica. Pode conter outros minerais, tais como micas e piroxênios, com o diopsídeo, que é uma variedade de piroxênio com cálcio e magnésio, podendo conter ferro e que contribui para presença de colorações esverdeadas. Comercilamente, a denominação é utilizada para identificar toda rocha carbonática, metamórfica ou sedimentar, passível de polimento, usada como revestimento de edificações ou como elemento ornamental. A denominação comercial pedra Lagoa Santa por exemplo é utilizada para identificar uma rocha dessas, com padrões cromáticos mais comuns e acinzentados, e variações esverdeadas, azuladas ou amareladas. Pode apresentar estrutura placóide, sendo aproveitada na forma de lajotas regulares e ao natural, para revestimento de muros, ou pisos e paredes, de interiores ou exteriores.
Migmatito Rocha de caráter híbrido, contendo porções metamórficas (normalmente de constituição gnáissica) e magmáticas (de composição granítica) e caracterizada por estruturas movimentadas.
Milonito Qualquer rocha ígnea ou metamórfica que tem a sua textura fortemente modificada pela atuação de forças dirigidas, apresentando estrutura planar penetrante e redução de granulação. Encontram-se associadas a zonas de falhas, com as transcorrentes. Comercialmente, as denominações pedra Miracema ou pedra Paduana são utilizadas para a identificação de um gnaisse/granito milonítico de cor predominante cinza, estrutura bandada e placóide, média resistência mecânica, elevada resistência ao intemperismo, alta condutividade térmica e propriedades antiderrapantes. Permite desplacamento e é empregada na forma de lajotas ou blocos regulares, ao natural, como revestimento de muros, paredes e pisos, especialmente de exteriores. A denominação comercial pedra Madeira, é utilizada para identificar também uma rocha milonítica, que corresponde a uma variação da pedra Miracema, com cores rosa, amarela ou branca, em decorrência da maior alteração por intemperismo, facilitada pela presença de estrutura planar ou planos de foliação bem penetrativos e típicos dos milonitos.
Pegmatito Rocha ígnea de granulação muito grossa, de composição similar à do granito, cristalizada a partir de magmas muito enriquecidos em voláteis e com ocorrência de minerais raros.
Quartzito Rocha metamórfica de granulação variando de fina a média, composta essencialmente de quartzo, sendo resultante do metamorfismo sobre arenitos. Pode apresentar diferentes colorações em função da presença de minerais como a dumortierita, um silicato de alumínio e boro, fibroso a maciço, azul ou violeta, de brilho vítreo a nacarado, ou ainda a cianita, que lhe confere coloração acinzentada. Comercialmente, são utilizadas diferentes denominações para a identificação de tipos de quartzitos, como pedra Mineira ou pedra São Tomé, que no caso corresponde a uma rocha metamórfica quartzítica, com coloração variada, esbranquiçada, amarelada ou rosada. É coesa, não escamável ou friável, resistente à abrasão, com média absorção d’água e baixa condutividade térmica, além de antiderrapante. Possui estrutura tabular, o que permite seu desplacamento e aproveitamento no revestimento de muros, ou pisos e paredes, principalmente de exteriores, sob a forma de lajotas, regulares ou não, quase sempre ao natural, embora existam variações que suportem polimento. A denominação pedra-luminárias designa uma variedade da pedra Mineira, mas de cor verde. As denominações pedra Goiás, pedra goiana ou pedra Pirenópolis são utilizadas para a identificação de rochas com características e usos similares aos da pedra São Tomé, incluindo variedades esverdeadas.
Riolito Rocha vulcânica, comumente porfirítica, constituída de fenocristais de quartzo e feldspato alcalino numa massa fundamental vítrea ou criptocristalina. Correspondente extrusivo do granito.
Serpentinito Rocha produzida pela alteração de rocha ultramáfica, de granulação fina a média/fina, essencialmente constituída por minerais do grupo da serpentina, podendo conter teores variáveis de talco, clorita e, secundariamente, magnetita A serpentina é formada a partir da alteração de silicatos de magnésio, especialmente olivina, piroxênio e anfibólio. As variedades mais comuns são antigorita e crisotila. Comercialmente a rocha é também denominada como mármore verde.
Sienito Rocha magmática de granulação média a grossa, essencialmente constituída por feldspatos alcalinos e, acessoriamente, podendo conter biotita, anfibólios e piroxênios. Pode conter feldspatóides, que são minerais (aluminossilicatos de potássio, sódio e cálcio) semelhantes aos feldspatos, porém deficientes em sílica (SiO2). Representam minerais raros, formadores de rochas, e entre eles pode-se citar: leucita, nefelina, cancrinita, sodalita, haüyna e melilita. A sodalita, contendo sódio, alumínio e cloro, é freqüentemente encontrada como mineral acessório em sienitos, lhes conferindo coloração variando entre os tons de azul, violeta azulado, esverdeado, amarelo, rosa, cinza ou branco. A egirina, ou a egirina–augita são as variedade de piroxênio com sódio e ferro mais frequentes nos sienitos, ocorrendo como cristais prismáticos pretos. A ilmenita, óxido de ferro e titânio, de cor preta é relativamente comum em rochas ígneas, como em alguns sienitos, onde pode ocorrer na forma de finas lamenlas inclusas nos cristais de feldspatos e de piroxênios conferindo coloração amarrozada a estas rochas.
Travertino Rocha calcária porosa e/ou bandada, formada por precipitação química. Pode apresentar cavidades perceptíveis à vista desarmada, com até vários centímetros.
Xisto Rocha metamórfica de granulação fina a média, tipicamente laminada (nítida xistosidade), em cuja composição são abundantes os minerais isorientados de hábito micáceo, mas também prismáticos. Além do quartzo e dos feldspatos, pode conter outros minerais, como a granada, a estaurolita, a cianita, a andaluzita, a sillimanita, a cordierita, anfibólios, clorita e epidotos. Os minerais sillimanita, andaluzita e cianita são silicatos de alumínio, com coloração variando de esbranquiçada, rosa, cinza até azul. Ao contrário das outras formas, a sillimanita além de prismática, também ocorre na forma fibrosa. Todas as formas são igualmentne frequentes em outras rochas metamórficas como os gnaisses. As micas correspondem a silicatos hidratados de alumínio, potássio, sódio, ferro, magnésio e, algumas vezes, lítio, titânio, cromo, manganês e flúor. Podem ser subdivididas em dois grupos: o das micas potássicas ou micas brancas (muscovita, sericita) e o das micas ferromagnesianas ou micas negras (série biotita – flogopita). A biotita corresponde a um silicato de potássio, magnésio, ferro e alumínio. Apresenta coloração geralmente preta, podendo ser marrom-escuro ou verde-escuro. A muscovita é rica em potássio e alumínio, é transparente e incolor e ocorre disposta em folhas muito finas. Comum em xistos, também pode ser encontrada em rochas ígneas (principalmente granitos) e em outras metamórficas, como os gnaisses. A granada faz parte do grupo de minerais silicáticos que podem conter cálcio, ferro, magnésio, manganês, alumínio e cromo. Apresenta brilho vítreo, coloração vermelha e, em geral, é quebradiça. Todos os minerais descritos acima podem ser encontrados em rochas ígneas como os granitos, ocorrendo de forma acessória. A clorita também é frequente nos xistos e faz parte do grupo de minerais lamelares, flexíveis, inelásticos e de clivagem micácea, compostos essencialmente por magnésio, ferro e alumínio, geralmente formada por alteração de piroxênios, anfibólios e biotita. O epídoto, que é um silicato de cálcio, alumínio e ferro, é também encontrado em xistos ocorrendo na forma de cristais prismáticos ou como grãos e massas, com cor verde a amarelada. Comum em outras rochas metamórficas (gnaisses, mármores e xistos), podendo ocorrer como produto de alteração em rochas ígneas.

TÂNTALO

Termo Definição
Capacitância É a grandeza escalar determinada pela quantidade de energia elétrica que pode ser acumulada em um capacitor por uma determinada tensão e pela quantidade de corrente alternada que atravessa um capacitor numa determinada frequência
Paragênese Refere-se a associações minerais cuja formação obedece ao mesmo processo genético e que, por evidências petrográficas e outras, mostram ter evoluído associadamente em equilíbrio geoquímico e termodinâmico
Petrogenética Relativo à petrogênese, ou processos de formação das rochas

TERRAS RARAS

Termo Definição
Placer Depósito mineral superficial gerado por concentração mecânica, normalmente nas curvas de rios, associado a cascalhos. Os minerais de importância econômica mais comuns são ouro, diamante e cassiterita. https://pt.wikipedia.org/wiki/Plácer
Processos Hidrotermais Processo magmático e pós-magmático envolvendo a água em temperaturas elevadas (normalmente 150 a 500 °C), como a alteração e a mineralização. Gill R. 2014. Rochas e Processos Ígneos – um guia prático. Porto Alegre: Bookman, 427p. ISBN: 978-85-8260-183-9
Hidrotermal Processo magmático e pós-magmático envolvendo a água em temperaturas elevadas (normalmente 150 a 500 °C), como a alteração e a mineralização. Gill R. 2014. Rochas e Processos Ígneos – um guia prático. Porto Alegre: Bookman, 427p. ISBN: 978-85-8260-183-9
Ponto Curie Na física e na ciência dos materiais, a Temperatura de Curie (Tc), ou o Ponto de Curie, é a temperatura na qual o magnetismo permanente de um material se torna um magnetismo induzido. A força do magnetismo é determinada pelo momento magnético. A temperatura de Curie é o ponto crítico onde o momento magnético intrínseco do material muda de direção. https://pt.wikipedia.org/wiki/Temperatura_de_Curie
Metal Misch Metal Misch ou Mischmetal (em inglês) é uma liga de Elementos de Terras Raras. Uma composição típica inclui aproximadamente 50% Ce, 25% La, 15 a 18% Nd, além de outros em quantidades menores. Seu uso mais frequente é, em conjunto com 35% de ferro (liga Ferrocério), como pedra de ignição de muitos isqueiros e tochas. Também é empregado na indústria metalúrgica, em processos de remoção de impurezas do aço. https://pt.wikipedia.org/wiki/Mischmetal
Mischmetal Metal Misch ou Mischmetal (em inglês) é uma liga de Elementos de Terras Raras. Uma composição típica inclui aproximadamente 50% Ce, 25% La, 15 a 18% Nd, além de outros em quantidades menores. Seu uso mais frequente é, em conjunto com 35% de ferro (liga Ferrocério), como pedra de ignição de muitos isqueiros e tochas. Também é empregado na indústria metalúrgica, em processos de remoção de impurezas do aço. https://pt.wikipedia.org/wiki/Mischmetal
Espectrômetros Instrumento óptico utilizado para medir as propriedades da luz em uma determinada faixa do espectro eletromagnético. Sua estrutura basicamente se resume a existência de uma rede de difração e um captador. A rede faz com que a luz incidente sobre a abertura do espectrômetro se divida em feixes de onda aproximadamente monocromáticos (quanto maior a qualidade da rede de difração melhor a aproximação para “monocromático”). Já esses feixes incidem sobre os captadores que são sensores fotovoltaicos. Deste modo, temos uma leitura da intensidade luminosa de cada comprimento de onda que existe na composição de nosso feixe incidente. Com isso podemos caracterizar uma série de materiais quanto à sua absorção luminosa, fluorescência, transmissão entre outros. https://pt.wikipedia.org/wiki/Espectr%C3%B4metro
Carbonatitos Rocha ígnea ultrabásica, de tons claros, rica em carbonatos de Ca, Mg e/ou Fe, com minerais como feldspatoides, olivina, magnetita, piroxênios, biotita, flogopita, apatita e granada associados. O magmatismo carbonatítico, frequentemente associado a rochas kimberlíticas, diamantíferas ou não, caracteriza-se pelo alto teor em voláteis, originando rochas de diversos tipos, muitas vezes brechadas, em que os processos metassomáticos são uma constante e cujo vulcanismo associado é explosivo. http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/carbonatito.htm
Diques Intrusão segundo uma fratura penetrante, significando isto que um dique atravessa camadas ou corpos rochosos pré-existentes, o que implica que um dique é sempre mais recente que a rocha na qual está contido. A espessura é geralmente muito menor que as demais dimensões e pode variar de alguns milímetros até muitos metros enquanto que a sua extensão lateral pode atingir muitos quilômetros. https://pt.wikipedia.org/wiki/Dique_(geologia)
Pegmatitos Designação dada a uma rocha ígnea de grão grosso onde os grãos minerais são iguais ou maiores que 20 mm. A maioria dos pegmatitos apresenta mineralogia semelhante ao granito – quartzo, feldspato e mica –, mas frequentemente contêm outros minerais de terras raras, estanho, tungstênio, nióbio, tântalo e gemas como água marinha, turmalina, topázio, fluorita e apatita. É possível encontrar cristais com mais de 10 metros de dimensão máxima. https://pt.wikipedia.org/wiki/Pegmatito
Enriquecimento supergênico Os depósitos de enriquecimento supergênico ocorrem em sub-superfície na altura e abaixo do lençol freático. Para que o processo seja intenso é importante que a rocha original seja porosa e permeável à água meteórica, que o ambiente seja propício para produzir ácidos oxidantes e que a região conte com alta precipitação pluvial. https://www.ggte.unicamp.br/ocw/sites/ocw/files/cursos/TecnologicasTerra/GE901/apostilas/aula_4_enriquecimento_supergenico__2011.pdf
Elúvio Depósito residual de qualquer natureza, com muito pouco ou nenhum transporte. O eluvião é constituído por fragmentos de minerais e rochas mais resistentes ao intemperismo e deixados in situ, enquanto o material dissolvido na água é lixiviado e parte das partículas mais finas, síltico-argilosas é erodido. Depósitos residuais do tipo laterítico também são eluvionares. http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/eluviao.htm
Eluvionar Depósito residual de qualquer natureza, com muito pouco ou nenhum transporte. O eluvião é constituído por fragmentos de minerais e rochas mais resistentes ao intemperismo e deixados in situ, enquanto o material dissolvido na água é lixiviado e parte das partículas mais finas, síltico-argilosas é erodido. Depósitos residuais do tipo laterítico também são eluvionares. http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/eluviao.htm
Solo laterítico Original do latim ‘later’, significa ‘tijolo’. É um tipo de solo muito alterado com grande concentração de hidróxidos de ferro e alumínio. A laterização é um processo típico de solos ligados às regiões de clima úmido e quente (entre os trópicos de Câncer e Capricórnio). É formado na presença de águas ácidas e grande flutuação do lençol freático. https://pt.wikipedia.org/wiki/Laterita
Diatremas Conduto ou chaminé subvulcânica preenchido por brecha (“intrusão vertical em forma de cenoura”, segundo Mithcell, 1986), intrusivos em rochas encaixantes próximas à superfície. Os magmas são subsaturados em sílica, com altos teores de gás como os magmas kimberlíticos e melilitíticos. Gill R. 2014. Rochas e Processos Ígneos – um guia prático. Porto Alegre: Bookman, 427p. ISBN: 978-85-8260-183-9

TITÂNIO

Termo Definição
Isótopos Isótopos são átomos com mesmo número atômico, mas com massa diferente. http://sigep.cprm.gov.br/glossario/index.html
Polimorfos Dois ou mais minerais de mesma composição química e com formas e estruturas cristalinas diferentes são ditos minerais polimorfos ou alomorfos. Exemplos de polimorfismo: diamante e grafite (C); quartzo alfa, quartzo beta e coesita (SiO2). http://sigep.cprm.gov.br/glossario/index.html
Complexos Carbonatíticos Rocha ígnea ultrabásica, de tons claros, rica em carbonatos de Ca, Mg e/ou Fe, com minerais como feldspatoides, olivina, magnetita, piroxênios, biotita, flogopita, apatita, granada associados. O magmatismo carbonatítico, frequentemente associado a rochas kimberlíticas, diamantíferas ou não, caracteriza-se pelo alto teor em voláteis, originando rochas de diversos tipos, muitas vezes brechadas, em que os processos metassomáticos são uma constante e cujo vulcanismo associado é explosivo. http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/carbonatito.htm
Rochas Intemperizadas Processo ou conjunto de processos combinados químicos, físicos e/ou biológicos de desintegração e/ou degradação e decomposição de rochas causados por agentes geológicos diversos junto à superfície da crosta terrestre. É também conhecido como meteorização, A rocha assim decomposta recebe o nome de rocha intemperisada. http://sigep.cprm.gov.br/glossario/index.html
Metassomatizadas Rochas metassomáticas – Processo de alteração e/ou transformação química de uma rocha principalmente pela ação de fase fluida reagente, resultando em entrada e/ou saída significativa de componentes químicos da rocha com modificação importante de seus minerais. A rocha assim transformada chama-se rocha metassomática ou metassomatito. Os processos metassomáticos se dão, muitas vezes, sobre rochas geralmente mais reativas como calcários, mas podem se dar em qualquer tipo de rocha desde que ocorra conflito geoquímico entre fluido e rocha e em condições termodinâmicas adequadas para as reações de substituição de minerais. http://sigep.cprm.gov.br/glossario/index.html
Datação Radiométrica A datação radiométrica ou datação radioativa é o procedimento do cálculo da idade absoluta de uma rocha e dos minerais que contém certos radioisótopos. Em outras palavras, é o procedimento do calculo da idade absoluta de uma rocha por meio da medição da quantidade de energia emitida pelos elementos radioativos. https://pt.wikipedia.org/wiki/Data%C3%A7%C3%A3o_radiom%C3%A9trica
Processos Supergênicos Os depósitos de enriquecimento supergênico ocorrem em sub-superfície na altura e abaixo do lençol freático. Para que o processo seja intenso é importante que a rocha original seja porosa e permeável à água meteórica, que o ambiente seja propício para produzir ácidos oxidantes e que a região conte com alta precipitação pluvial. https://www.ggte.unicamp.br/ocw/sites/ocw/files/cursos/TecnologicasTerra/GE901/apostilas/aula_4_enriquecimento_supergenico__2011.pdf

ZINCO E CHUMBO

Termo Definição
Calamina Agregado microcristalino produto de alteração superficial de minérios sulfetados ou silicatados de zinco.
Esfalerita Sulfeto de zinco (ZnS), também chamado de blenda, é o principal mineral minério de zinco na Mina de Morro Agudo, MG.
Galena Sulfeto de chumbo (PbS), ocorrem em cristais cúbicos de faces de brilho metálico, a galena é o principal mineral minério de chumbo.
Latão Liga metálica de zinco e cobre em proporções variáveis, de coloração dourada.
Mineral Elemento ou composto químico com arranjo cristalográfico e composição química definidos. Exemplos de minerais: quartzo (SiO2), feldspato, mica, ouro (Au) e diamante (C).
Mineral-minério Mineral a separado ou concentrado do minério. É composto pelo metal principal de um minério. Por exemplo, em minérios de zinco, o mineral minério é a esfalerita, ou a willemita.
Minério Rocha rica em mineral ou minerais de interesse econômico. Por exemplo, minério de ferro (óxidos de ferro + quartzo), minério de zinco (willemita + hematita), minério de ouro (arsenopirita+ quartzo+ankerita+turmalina).
Willemita Silicato de zinco (Zn2SiO4), o principal mineral minério da Mina de Vazante, MG.